Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar a organização e o relacionamento dos espaços de Beijing e dos Jogos Olímpicos de 2008. Foi adotado como referência o conceito de ‘palco de operação’ de Giddens, princípios da microssociologia de Goffman e as categorias da sociologia do espaço de Simmel. Pude observar como os espaços ‘olímpicos’ tornam-se exclusivos. Suas fronteiras os tornam divididos e delimitados. São fixados para uma determinada expectativa de atuação e para criar uma dimensão sensorial de identidade e temporalidade próprias. Por outro lado, encontramos limites para pensar na fluidez dos espaços. Em conclusão, os Jogos adquirem atributos espaciais que transcendem a identidade da cidade e seu caráter de interação parece estar relacionado ao projeto político do país sede.

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