Resumo


A partir do estudo histórico de dois jornais paulistanos (Correio Paulistano e Correio de S. Paulo) dos anos 1930, analisamos os conflitos envolvendo casas de jogos de azar (boliches e frontões), a grande imprensa e o poder público. Por meio da perspectiva da história cultural, observamos como as representações sobre esporte estavam presentes nas leis de repressão ao jogo, nos relatos das ações policiais, nos discursos da imprensa e também nas estratégias e táticas de resistência dos contraventores. Na interpretação das fontes, percebemos que os diferentes agentes históricos mobilizavam tais representações de acordo com os seus interesses, disputando simbolicamente uma noção de esporte já relativamente consolidada dentro do campo esportivo, marcadora de distinção social e afastada do mundo das apostas.
 

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