Resumo

O objetivo deste trabalho é debater como a dicotomia entre boxe olímpico e boxe profissional interfere na carreira dos praticantes da modalidade.  Durante muitos anos o amadorismo foi considerado uma premissa básica para a prática dos esportes olímpicos. No final da década de 80  e  início  dos  anos  90,  porém,  houve  a  entrada  de  profissionais  nas  mais  diversas modalidades. A  entidade responsável pelo boxe nos Jogos Olímpicos  –  AIBA (Associação Internacional de Boxe) manteve a obrigatoriedade do amadorismo entre os pugilistas até 2012.  Apesar  desta  obrigatoriedade,  a  rotina  dos  atletas olímpicos  é  semelhante  à  de  profissionais  e  os  mesmos  se  dedicam  ao  esporte  como principal atividade profissional. O conflito entre Olimpíadas e profissionalismo interfere de maneira direta na carreira dos atletas. Alguns decidem se profissionalizar, abrindo mão do sonho de lutar por medalhas olímpicas, enquanto outros optam em se manter olímpicos, abrindo mão das chances de fazer lutas por entidades como o Conselho Mundial de Boxe e a Federação Internacional de Boxe.

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