Resumo

Pesquisa realizada em uma escola estadual de Cuiabá que tem como escopo a interpretação da cultura das Brincadeiras Violentas na cultura escolar, enquanto fenômeno que compõe as rubricas de nossa existência, atravessando as linguagens corporais agressivas no processo de escolarização. Caracteriza-se, quanto ao gênero, como qualitativa do tipo etnográfico, onde 24 alunos foram entrevistados, entre crianças e adolescentes do 4º ao 9º Ano do Ensino Fundamental, alunos de 9 a 14 anos de idade. O corpo pesquisado, enquanto via régia de contato com a nossa existência, nos permite mostrar várias faces, ora o homo sapiens, senhor da razão, ora o homo faber, o “fazedor” de tecnologias; o homo ludens, o bufão ou o homo demens, o violento. Essas quatro rubricas que cimentam nosso “estar-junto” estão emaranhadas no íntimo de nosso ser “demasiadamente humano, é a filogênese de nossa animalidade que vive em constante jogo com nossa ontogênese social.

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