Resumo

Nosso objetivo é apresentar, historicamente, o quanto a prática do recurso lúdico está presente na ação pedagógica e na cultura. Nas últimas décadas, as teorias de Piaget e de Vygotsky anunciaram que o "fazer" do humano é, antes de qualquer coisa, um jogo, uma brincadeira. Por esse motivo, vimos que são importantes o jogo e a brincadeira como elementos da cultura e, não tarde, como elementos fundamentais para a atividade educadora. Nossa hipótese é que, em uma retrospectiva histórica, perceberemos que o espaço de brincar, da brincadeira e do brinquedo estão inseridos no cotidiano das salas de aula enquanto um meio de interação professor-aluno, alunos entre si, aluno-conteúdo. Além disso, de favorecer o desenvolvimento dos processos cognitivos e de socialização. Lançamos mão do acervo bibliográfico sobre esse assunto e dos seminários nacionais na área da educação entre 1895 e 2001 com o fim de, através da leitura de filósofos, historiadores e educadores, analisar a inserção e a aplicação de recursos lúdicos nos processos pedagógicos em diferentes contextos. Os primeiros resultados indicam que os jogos, brinquedos e brincadeiras têm ocupado importante espaço no trabalho dos professores em diferentes níveis de ensino, fundamental e médio principalmente.