Resumo

Introdução

Vários estudos sobre as recomendações de atividade física e fatores associados têm sido desenvolvidos e publicados. No entanto, faltam estudos que detalhem os locais para prática de atividade físicas, além da frequência, duração e volume.

Objetivo

Descrever os locais, tipos, frequência, duração e volume das atividades físicas realizadas por adolescentes de Curitiba, Brasil.

Métodos

Estudo transversal realizado entre 2013-2014, por meio de inquérito domiciliar com 495 adolescentes (12 a 17 anos). Os locais para prática de atividades físicas foram autorrelatados de acordo com a frequência semanal e divididos em “não frequenta” e “frequenta”. A prática de atividade física foi obtida por meio do Questionário de Atividade Física para Adolescentes por tipo, frequência, duração e volume semanal. Os tipos de atividade física foram descritos com a distribuição de frequências, e a frequência, a duração e o volume, pela mediana e amplitude interquartílica. A comparação entre os sexos foi realizada com os testes de Qui-quadrado e U de Mann-Whitney (p < 0,05).

Resultados

Os locais mais relatados para a prática foram praças, parques, campos de futebol, escolas e ginásios de esportes. Campos de futebol, escolas, ginásios e pistas de skate foram mais utilizados por meninos, enquanto meninas utilizavam mais as academias (p < 0,05). As atividades físicas mais praticadas foram futebol, skate/patins, ciclismo, caminhada e games ativos. Uma proporção maior de meninos praticavam futebol, skate/patins, ciclismo, corrida/trote e basquete (p<0,05) enquanto as meninas realizavam caminhada, passeio com cães, dança, jogos e brincadeiras e ginástica de academia (p < 0,05). Os esportes (720 min/semana), exercícios aeróbicos (400 min/semana) e de condicionamento (345 min/semana) foram as atividades com maior volume semanal. Os meninos apresentaram maior frequência, duração e volume de prática de esportes e games ativos do que as meninas (p < 0,05).

Conclusão

Locais públicos e com estruturas foram os mais utilizados e atividades esportivas as mais praticadas. Nível de Evidência III; Estudo de pacientes não consecutivos; sem padrão de referência “ouro” aplicado uniformemente.

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