Resumo

Este artigo trata-se este de reflexões acerca das noções de Representação e Espetacularidade no âmbito de proposições da Etnocenologia e seus agenciamentos. São questões advindas de diálogos com pesquisadoras e pesquisadores como Oyèrónké Oyéwùmí, Armindo Bião, Daniela Amoroso, Eliene Benício, Miguel Santa Brígida, Filipe Dias e participantes dos Grupos de Pesquisa AFETO (UnB), Umbigada e GIPE-CIT (UFBA) e TAMBOR (UFPA), para repensar essas duas noções fulcrais para os estudos da cena na contemporaneidade.  Desde a ampliação das teorizações sobre Artes da Performance e suas noções aparentadas, representar tem sido cada vez mais relegado a um lugar menor nas Artes do Corpo e do Espetáculo, no ambiente acadêmico, sendo substituído por Performatividade, Teatro Performativo, Práticas Performativas etc. Parte então este de atualizações sobre as percepções de Espetacularidade, que agrega afeto e percepto à tríade “trajeto, objeto, projeto” (Bião), propostas por etnocenólogas e etnocenólogos do Brasil. Assim, é este artigo também a exposição de discussões sobre a utilização do léxico utilizado por praticantes de teatro de fora da Academia, que continuam denominando seus fazeres cênicos como Representação ou Interpretação.

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