Resumo

1. Maurice Merleau-Ponty (1908 - 1961) < >1 . Citação de um livro cuja primeira edição já é velha, em que se aguarela o termo da razão metafísica platónica e a simultânea vontade de nada excluir, no sentido da complexidade humana. A complexidade não significa mera complicação. Nem aliás nela se prolonga. <<É que qualquer coisa de mais profundo, que emergiu várias vezes da história da filosofia. É o problema da dificuldade de pensar, porque o pensamento é um combate com e contra a lógica, com e contra as palavras, com e contra o conceito (...). Mas hoje este problema é colocado pela enorme transformação que está a operar-se nas diferentes ciências da natureza e do homem, pelo menos nos seus sectores de ponta. Além disso, o problema da complexidade tornou-se uma exigência social e política vital, no nosso século: damo-nos conta que o pensamento mutilante, isto é, o pensamento que engana, não porque não tem informação suficiente, mas porque não é capaz de ordenar as informações e os saberes, é uma pensamento que conduz a acções mutilantes>>2 . Ora, um conhecimento científico agitador de inquietações e problemas e com a noção constante dos seus limites, é coisa nem sempre visível na história das ciências. < >4 .

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