Resumo

OBJETIVO: Comparar o nível de qualidade de vida dos indivíduos com Síndrome de Down praticantes e não praticantes de atividade física. MÉTODO: O estudo é do tipo transversal, comparativo e de caráter qualitativo. A amostra foi composta por oito indivíduos com Síndrome de Down de ambos os sexos divididos em dois grupos, praticantes (20,2 ± 8,7 anos) e não praticantes (25,2 ± 2,0 anos) de atividade física, atendidos na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), na cidade de Juiz de Fora/MG. Para realização da pesquisa foi aplicado o Questionário de Qualidade de Vida SF-36 (Medical Outcomes Study 36 – Item Short Form Health Survey), traduzido e homologado para a realidade brasileira. O questionário foi respondido pelos pais e/ou responsáveis dos indivíduos que apresentavam a síndrome, devido ao grau de deficiência de cada um deles. RESULTADOS: Dentre os oito domínios avaliados na pesquisa, foram encontradas diferenças significativas apenas para Capacidade Funcional (75 vs. 25; p=0,042) e Saúde Mental (86 vs. 60; p=0,028), com resultados favoráveis ao grupo praticante de atividade física em relação ao grupo de não praticantes. CONCLUSÃO: Numa avaliação geral, verificou-se que a prática de atividade física garantiu melhores resultados nos domínios Capacidade Funcional e Saúde Mental de indivíduos com Síndrome de Down, refletindo, assim, em uma melhor qualidade de vida dessas pessoas. 

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