Resumo

O objetivo do presente estudo foi comparar os valores obtidos a partir do teste de um 1 RM para os exercícios supino reto (SR), inclinado (SI) e declinado (SD). Foram selecionados 11 indivíduos do sexo masculino (23,7 ± 3,2 anos; 75,1 ± 12,6 kg; 173,7 cm; 9,8 ± 3,6 %G), experientes em treinamento com exercícios resistidos (2,8 ± 1,5 anos; 3,2 ± 0,2 dias por semana; 70 ± 8,9 minutos por sessão). Os sujeitos foram submetidos aos testes de 1 RM respeitando um intervalo de 24 horas entre as sessões, considerando que a primeira sessão houve um descanso de 48 horas. Antes da coleta cada voluntário executou uma série de 15 repetições com carga a 50% de 1 RM para realizar o aquecimento muscular, seguidos de três minutos de descanso, para que os testes fossem iniciados. Cada indivíduo teve no máximo de três tentativas para a identificação da carga máxima, o aumento da carga, ocorreu de acordo com a percepção de força dos sujeitos, utilizou cinco minutos de descanso entre cada tentativa. No primeiro dia foi realizado o teste no supino reto (SR), no segundo supino inclinado (SI) e no terceiro supino declinado (SD). Assim, após a coleta dos dados, encontrou-se os seguintes resultados nas cargas (kg) alcançadas pelos sujeitos (93,4 ± 27,6 SR; 80,1 ± 19,0 SI; 100,3 ± 25,6 SD). Concluímos que existem diferenças estatisticamente significativas nas cargas entre os exercícios de SR x SI, SR x SD e SI x SD. Na amostra estudada, o supino declinado foi o exercício em que os sujeitos apresentaram maiores índices de carga, seguido pelo supino reto e inclinado. Hipotetizamos que essas diferenças estariam associadas a uma maior atividade do peitoral maior na sua porção inferior, como esclarecem os estudos eletromiográficos encontrados na literatura.

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