Resumo

O exercício e o treinamento físico são conhecidos por promover diversas alterações, incluindo benefícios cardiorrespiratórios, aumento da densidade mineral óssea e diminuição do risco de doenças crônico-degenerativas. Recentemente outro aspecto vem ganhando notoriedade: trata-se da melhoria na função cognitiva. Dessa forma, o uso do exercício físico como alternativa para melhorar a função cognitiva parece ser um objetivo a ser alcançado, principalmente em virtude da sua aplicabilidade, pois se trata de um método relativamente barato, que pode ser direcionada a grande parte da população. Assim, o objetivo da presente pesquisa foi comparar mulheres idosas praticantes de atividades físicas, não praticantes e jogadoras de tabuleiro que não praticam nenhum exercício físico, quanto à habilidade motora fina e memória e identificar se realmente o exercício físico somado ao trabalho cognitivo direcionado remete algum efeito superior à prática somente de atividades cognitivas, ou simplesmente elas têm o mesmo peso e se produzem algum efeito relevante quanto a falta de qualquer prática. Como instrumento para o levantamento de dados, fizemos previamente uma anamnese e em seguida dois testes, onde o primeiro considerou a coordenação motora fina, depois o teste de memória. Verificamos nitidamente que a atividade física contribui sim para a melhora da condição da coordenação motora fina e memória já que as médias puderam nos mostrar essa diferença. Desta forma confirmamos que o exercício físico é benéfico para a manutenção das habilidades e ainda quando combinado com outras atividades favorece mais ainda a qualidade de vida do público da terceira idade.

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