Resumo

O objetivo deste estudo foi analisar, no âmbito escolar, as possíveis diferenças opinativas decorrentes da prevalência de sobrepeso na percepção do autoconceito e suas dimensões constitucionais. Participaram do estudo 785 escolares, 410 meninas e 375 meninos (11,44±1,84). A distribuição da amostra em grupos considerados de peso normal e sobrepesados foi realizada por medidas antropométricas (peso corporal, estatura e índice de massa corporal), as características socioeconômicas e culturais foram investigados por inventários específicos e o autoconceito e suas dimensões por um instrumento validado - Piers-Harris 2. A distribuição dos valores em média e desvio padrão foi realizada por estatística descritiva, as análises intragrupos e intergrupos por teste t e Anova (p<0,05). A análise de todas as variáveis em conjunto foi realizada por conversão em score z e posteriormente por correlação e regressão múltipla. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas nas opiniões dos escolares quando as características da amostra foram analisadas individualmente: sexo, idade, nível socioeconômico, raça, e a percepção do comportamento de autoconceito total. Existe correlação entre o aumento do IMC e os valores atribuídos ao autoconceito total e suas dimensões comportamentais. Existe significância entre os valores atribuídos ao autoconceito total quando correlacionados com a faixa etária e ao próprio ambiente, nas diversas dimensões constituintes do autoconceito

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