Resumo

Este estudo apresenta uma revisão bibliográfica e reflete criticamente sobre a evolução técnica do processo de edição telejornalística. A pesquisa revelou que a produção e transmissão do jornalismo televisivo sofreu a aceleração do processo de edição de vídeo através da passagem do conteúdo audiovisual do sistema químico (película) para o matemático (binário/algoritmo), físico para o virtual, linear para o não linear. O menor tamanho e o peso mais leve dos equipamentos de captação e gravação audiovisual digital permitem gravar, regravar e editar, reeditar as cenas dos acontecimentos, quantas vezes necessárias, e em menor tempo. Nos Estados Unidos, ocorreu uma mudança da edição em formato contínuo/realístico (anos 1970) para a edição em formato sintético (anos 2000) que trabalha com cenas mais curtas e mais som ambiente. Os editores entrevistados afirmaram que o ritmo de trabalho na redação estava mais rápido, com reportagens mais argumentativas, além disso havia a inserção de muitas cenas com efeitos especiais computadorizados. 

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