Resumo

O objetivo do estudo foi analisar a correlação entre instrumentos utilizados à avaliação do equilíbrio corporal e a predição do risco de quedas de idosos ativos. Estudo transversal, observacional, realizado com 41 mulheres (69,24±5,24 anos) praticantes de exercícios físicos, em Petrolina-PE. Os instrumentos utilizados foram a Escala de Equilíbrio de Berg (EEB), o Índice de Marcha Dinâmica (DGI), o “Timed Up and Go” simples (TUG), o “Timed Up and Go”  motor (TUGm), o “Timed Up and Go” cognitivo (TUGc) e o Teste de Equilíbrio Corporal (TEC). Foi observada correlação significativa entre TEC-DGI (r=0,469; p=0,032), EEB-DGI (r= 0,513; p=0,021), correlação significativa negativa entre DGI-TUG (r= -0,454; p˂0,017), DGI-TUGm (r= -0,516; p˂0,006), DGI-TUGc (r= -0,547; p˂0,003), MEEM-TUG (r= -,470; p=0,055), MEEM-TUGm (r= -,470; p=0,057) e correlação significativa e moderada entre TUG-TUGm (r=0,701; p=0,000), TUG-TUGc (r=0,713; p=0,000) e TUGm-TUGc (r=0,761; p=0,000). Conclui-se que os instrumentos são complementares. Recomenda-se sua aplicação conjunta à avaliação do equilíbrio corporal e à predição do risco de quedas em idosos ativos.

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