Resumo

Observamos que nos dias atuais grupos de terceira idade praticantes de atividades físicas, estão associados às práticas corporais como: recreação, hidroginástica, caminhada, alongamento e outros, por apresentarem menor risco de lesão. Percebemos o surgimento de novas práticas que podem ser propiciadas a esta população: as Práticas Corporais de Aventura na Natureza – PCAN’s, as quais vêm ganhando novos adeptos, que buscam através delas suas vivências de lazer, bem estar físico e mental em meio à natureza. No entanto, notamos que estas práticas muitas vezes são desenvolvidas com o simples objetivo monetário, não tendo preocupações com as especificidades desta faixa etária. Assim, o presente artigo busca analisar e refletir em que condições é possível desenvolver determinadas PCAN’s de forma segura e significativa com grupos de terceira idade. Esta pesquisa é de caráter qualitativo, do tipo exploratória, com procedimento de estudo de campo. A amostra foi composta por 23 indivíduos do grupo GERA de ambos os sexos, com idade entre 50 a 90 anos. Como instrumento para coleta de dados utilizamos um questionário semi-estruturado. Com base neste questionário, realizamos uma atividade. Optamos pela vivência de um acampamento e uma corrida de orientação adaptada como forma de adequar a proposta a uma atividade próxima do dia a dia do grupo estudado, no caso a caminhada e o trabalho doméstico. Utilizamos também para a coleta de dados a observação participativa.

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