Resumo

Discute as redes de experiências sociais e identificações articuladas nas torcidas organizadas de futebol Cearamor e M.O.F.I., na cidade de Fortaleza. Analisa as ações empreendidas pelos jovens torcedores organizados, em busca de densidade antropológica. Problematiza a relação entre o circuito dos bailes funks, das décadas de 80 e 90, em Fortaleza, e o universo simbólico e cultural das torcidas organizadas de futebol na sua formação atual. Versa sobre os usos e inversões do estigma pelos integrantes das torcidas organizadas, que subvertem as classificações que os definem como vândalos, bandidos e adeptos da violência gratuita. Analisa o modo de vida dos torcedores organizados em Fortaleza, destacando o investimento na corporalidade viril, na sociabilidade de conflito e na identificação territorial.

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