Resumo

Este trabalho objetivou o desenvolvimento de normas que padronizassem os níveis de ansiedade-traço competitiva apresentados por meninas volibolistas de 13 e 14 anos, de escolas públicas e particulares de Santa Maria - RS e a determinação da relação existente entre estas normas e o rendimento das atletas. Foi aplicado o questionário SCAT-C, proposto por Martens et al. (1990) em 120 sujeitos para determinarmos os níveis de ansiedade-traço competitiva e um scout em 40 sujeitos componentes deste grupo, para determinarmos suas performances. Analisados os dados, concluiu-se que: a) não há uma diferença significativa entre os níveis de ansiedade-traço competitiva apresentado por meninas volibolistas de 13 anos, quando comparadas com os níveis das meninas volibolistas de 14 anos; b) não há uma diferença significativa entre os níveis de ansiedade- traço competitiva apresentado por meninas volibolistas de escolas particulares, quando comparadas com os níveis das meninas volibolistas de escolas públicas; c) o nível de ansiedade-traço competitiva do grupo foi considerado como “média ansiedade”; d) não existe correlação significativa entre o desempenho técnico e os níveis de ansiedade-traço competitiva; e) a média dos valores para desempenho das atletas avaliadas mediante scout determinou que ocorreram mais erros do que acertos quando da execução dos gestos técnicos.

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