Resumo

Trata-se de uma pesquisa realizada em três academias especializadas em Mixed Marcial Arts (MMA). Analisa alguns elementos indispensáveis à forja identitária de lutadores(as) desta modalidade. A etnografia durou sete meses, oportunidade para combinar uma observação participante (devidamente registrada no diário de notas) com a realização de entrevistas semi-estruturadas com os(as) atletas. Fotografias e filmagens dos locais de treinamento e de competição foram recursos metodológicos também úteis. Os resultados indicam a existência de processos bioidentitários vinculados ao controle de si e à racionalização da dor, apontando, além disso, para uma representação ambígua em relação à presença feminina em um universo ainda predominantemente masculino.

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