Resumo

A grande maioria dos indivíduos que aderem a programas regulares de exercícios com pesos têm grande preocupação estética que se resume ao aumento da força e massa musculares à custa do treinamento associado à suplementação. O objetivo deste trabalho foi verificar se a ingestão de uma dieta hiperprotéica (4g.kg1.d1), aliada ao treinamento, provoca maior aumento da massa muscular e força quando comparado com o padrão dietético normoprotéico. METODOLOGIA: Dezesseis voluntários foram divididos em dois grupos segundo a suplementação: com proteína (HP), perfazendo 4g.kg-1.d-1, e com carboidrato (NP), na quantidade calórica da suplementação protéica (225g.d1). Os dois grupos foram submetidos ao treinamento com pesos para os músculos bíceps e tríceps, três vezes por semana durante oito semanas. Foram analisados a força, massa muscular, área de secção transversa muscular, cortisol e insulina. RESULTADOS: O grupo HP apresentou maior consumo de proteína e o grupo NP, de carboidrato. Os grupos também apresentaram diferença nos valores de cortisol. O grupo NP apresentou correlação positiva entre o maior aumento na ingestão de carboidrato (%) e o aumento da área M, e também entre a força para o exercício tríceps francês (TFR2) e o aumento da massa muscular e a maior ingestão de carboidrato. CONCLUSÃO: Sugere-se que a correlação entre a ingestão de carboidrato e o aumento da área muscular e da força para o exercício tríceps francês pelo grupo NP esteja relacionada à situação metabólica favorável para síntese protéica.

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