Resumo

Objetivo: Verificar a correlação entre habilidade técnica, capacidade fisiológica e o sono em jogadoras de Futsal Feminino. Materiais e Métodos: A amostra foi composta por 10 jogadoras de futsal da categoria adulta apresentando as seguintes características: idade média em anos de 26,50 ±4,70, estatura de 1,61 ± 0,06 metros, massa corporal de 54,83 ±8,51 kg, índice de massa corporal 21,08 ±2,67 kg/m2, percentual de gordura 20,63 ±9,12 %G, apresentando tempo de experiência superior a 3 anos, escolaridade de 50% no ensino superior incompleto, diferentes perfis socioeconômicos. Foram analisadas as habilidades passes e finalizações por análise de desempenho via vídeo; sendo realizado o teste incremental progressivo submáximo para identificação do consumo de oxigênio máximo (VO2); aplicou-se os questionários para caracterização da amostra: GPEFF para aspectos de tempo, de duração, de frequência de treinamento, e de escolarização, ABEP para estratificação socioeconômica; Para os padrões de sono foram utilizados: MEQ-SA para cronotipo, ESS-BR para sonolência excessiva diurna, e PSQI-BR para qualidade subjetiva do sono. Resultados: Observou-se os valores, no 1°jogo, entre as jogadoras, para passe certo mínimo (0) e máximo (48), passe errado mínimo (1) e máximo (12), finalização certa (0), finalização errada mínimo (0) e máximo (10), no 2°jogo para passe certo mínimo (0) e máximo (49), passe errado mínimo (0) e máximo (10), finalização certa mínimo (0) e máximo (1), finalização errada mínimo (0) e máximo (5), no 3°jogo para passe certo mínimo (0) e máximo (37), passe errado mínimo (0) e máximo (14), finalização certa (0), finalização errada mínimo (0) e máximo (4); para o consumo de oxigênio máximo apresentou valores mínimo (46,83) e máximo (56,83) ml.kg.min, cronotipo mínimo (43) e máximo (60), sonolência mínimo (6) e máximo (14), qualidade subjetiva do sono Mínimo (7) e máximo (9); encontrando correlações fracas entre habilidades com capacidade, habilidades e sono, variáveis do sono, capacidade e sono. No entanto, apresenta-se correlação moderada entre o cronotipo (sono) e VO2 (capacidade) e cronotipo (sono) com finalização (habilidade). Conclusão: As jogadoras avaliadas apresentam um passe e finalização com maior aproveitamento de passes certos em relação as finalizações certas, o consumo de oxigênio máximo como superior/excelente, quanto a característica do padrão de sono foi observado a prevalência do cronotipo intermediário sob o matutino, assim como da sonolência leve sob ausência de sonolência, além da maior prevalência da má qualidade de sono o que pode vir a impactar no rendimento esportivo. Assim como existindo correlações entre variáveis de habilidades, capacidades e sono.

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