Resumo

Este texto tem como objetivo refletir sobre o processo criativo na atualidade, partindo da detecção da falta de originalidade e criatividade em artigos, resultados de pesquisas e ensaios, publicados recentemente em revistas acadêmicas, especialmente, da área da Educação Física, envolvendo aspectos diversos como cultura, meio ambiente, turismo, e outros. Afinal, O que os pesquisadores nas universidades estão fazendo? Trazendo novas ideias ou repetindo ideias? A constatação de tal ocorrência pode ser verificada tanto na bibliografia utilizada, mostrando ausência de renovação pela utilização de autores já bastante explorados e desatualizados; pela abordagem teórica apontando limitações para uma compreensão mais abrangente da realidade (simplificando ao invés de buscar a complexidade) como também se prendendo no óbvio ou em chavões extensivamente veiculados. Os próprios espaços ditos propícios para a manifestação do ser criativo insistem em podar a liberdade, na tentativa de formatar os estudantes ignorando sua individualidade e necessidade. Faz-se necessário entender que o importante no processo criativo são as exceções, as quais devem ser buscadas insistentemente como alternativas para novas possibilidades. O ato de criar representa uma intensificação da experiência de vida, um experimentar-se no fazer. É uma realidade nova, a qual adquire novas feições pelo fato de nos articularmos perante nós mesmos com o mundo, no qual vivemos em níveis mais complexos de consciência.

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