Resumo

O artigo discute a experiência de embaralhamento de fronteiras entre o espaço público e o espaço privado, de um lado, e, de outro, entre o adulto e a criança, com decisivas e, talvez, catastróficas conseqüências para a permanência de um mundo comum e sua transmissibilidade. A relação entre escola e cidadania serve como fio vermelho desta discussão que, em um de seus argumentos centrais, discorda da existência de algo que chamamos de “aluno-cidadão” para, no final, ensaiar uma breve nota sobre uma escola (“conservadoramente”) democrática.