Resumo

As políticas europeias, em matéria de televisão pública e de produção audiovisual têm sido, de um modo geral, muito negativas para a experiência cultural europeia, e para a identidade e o reforço da Ideia de Europa. Ao fim de mais de 30 anos de políticas hesitantes e precárias que têm vindo sistematicamente a diminuir a esfera de ação cultural e a identidade europeia do audiovisual público dos Estados-membros da UE, estamos provavelmente a chegar a um ponto de não retorno, em plena fase de transição para o digital. No atual contexto político de revisão da Diretiva do audiovisual, ou essas políticas reforçam a competência das televisões públicas europeias para a construção da Ideia de Europa, ou será a própria Europa e os meios audiovisuais de difusão da sua cultura que entrarão definitivamente em perigo.

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