Resumo

Este artigo reexamina o valor histórico de autobiografias esportivas ao considerá-las não apenas como fonte material, mas como um objeto merecedor de análise por si próprio. Ao localizar o tópico dentro de debates mais amplos sobre o tratamento dispensado por historiadores a textos autobiográficos, ele considera a emergência e o desenvolvimento do livro de memórias de esporte como uma forma popular de literatura autobiográfica. Focando em um estudo de caso do esporte britânico, ele identifica a emergência de um boom em autobiografias do esporte após a Segunda Guerra Mundial, e examina importantes questões de autoria, estrutura e conteúdo nos próprios textos. Uma breve análise dos textos selecionados também marcam os possíveis olhares que as autobiografias de esporte oferecem em relação a relações e tensões entre o atleta e o público, a esfera pública e a privada, e o eu e a sociedade.

Acessar