Resumo

O objetivo do presente estudo foi verificar a influência do tipo de recuperação sobre o desempenho em exercício intermitente. Quinze sujeitos do gênero masculino realizaram exercícios intermitentes em duas ocasiões. O exercício intermitente consistiu na repetição de dez blocos de 10 s de esforço máximo, intercalados com 30 s de pausa ativa ou passiva. Os blocos de esforço foram realizados na carga correspondente a 7,5% da massa corporal e separados por 30 s de recuperação ativa, na carga de 1 kp e na freqüência de pedal de 60 rpm ou por 30 s de repouso sentado no banco do cicloergômetro na recuperação passiva. A Potência de Pico e a Potência Média de cada bloco de esforço foram obtidas. Foi realizado ajuste exponencial sobre os dez valores de Potência de pico e de Potência Média, e também foi determinado
o Índice de Fadiga. Para a comparação entre os tipos de recuperação e entre os blocos de esforço foi realizada a Anova a dois fatores para medidas repetidas. Foi adotado o nível de signifi cância de 0,05. Não houve diferença signifi cativa entre a recuperação ativa e passiva para a Potência de Pico (9,0±1,3 vs 9,2±1,3 W.kg-1, p=0,11), Potência Média (7,3±1,3 vs 7,1±1,2 W.kg-1, p=0,08), Índice de Fadiga da Potência de Pico (29±9 vs 27±8 %, p=0,13) e Índice de Fadiga da Potência Média (34±11 vs 34±10 %, p=0,43). Conclui-se que o tipo de recuperação não influencia o desempenho intermitente em blocos de esforço de curta duração e alta intensidade.

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