Resumo

Introdução: Fraqueza muscular é descrita como uma das principais deficiências após o Acidente Vascular Encefálico e apresenta correlações importantes com disfunções motoras relacionadas aos membros superiores. Ainda são escassas informações sobre a magnitude da fraqueza muscular em condições dinâmicas e sobre os déficits residuais específicos do membro superior parético em relação à musculatura gleno-umeral e escapular. Objetivo: O presente estudo comparou o desempenho muscular isocinético do complexo do ombro entre indivíduos com e sem histórico de AVE, bem como o padrão de distribuição do déficit residual durante movimentos gleno-umerais e escapulares para melhor compreender os determinantes das disfunções motoras e funcionais do membro superior parético. Método: Doze indivíduos com hemiparesia crônica e 12 indivíduos saudáveis foram recrutados. Medidas concêntricas de pico de torque e trabalho durante os movimentos de rotação medial/lateral de ombro, flexão/extensão de ombro e protração/retração escapulares foram aleatoriamente obtidas por meio do Dinamômetro Isocinético Biodex na velocidade angular de 60º/s. Para o grupo de indivíduos com hemiparesia, foi também calculado o déficit residual relacionado ao trabalho isocinético nos movimentos de protração escapular, rotação lateral e flexão de ombro. ANOVA de medidas repetidas foi utilizada para investigar efeitos principais e de interação entre grupos e lados e para comparar os valores de déficit residual entre os três movimentos avaliados. 

Acessar Arquivo