Resumo

Texto básico

Integra

ma ampla identificação por parte do público, tomando semelhanças com a comédia satírica ou tragicomédia pela estrutura dramática dos seus personagens alegóricos, os incidentes cômicos e contextuais, a gravidade dos conflitos e o desenlace quase sempre alegre, que funciona como um processo catártico.

UMA TRADIÇÃO QUE CORRE O BRASIL DE NORTE A SUL [9]

“O meu boi morreu

O que será de mim?

Manda comprar outro, ó maninha

Lá no Piauí”

Um dos folguedos mais tradicionais do Brasil, tendo englobado até vários reisados, o bumba-meu-boi é uma espécie de auto em que se misturam teatro, dança, música e circo. Ao espalhar-se pelo país, o bumba-meu-boi adquire nomes, ritmos, formas de apresentação, indumentárias, personagens, instrumentos, adereços e temas diferentes. Dessa forma, enquanto no Maranhão, Rio Grande do Norte e Alagoas é chamado bumba-meu-boi, no Pará e Amazonas é boi-bumbá ou pavulagem; em Pernambuco é boi-calemba ou bumbá; no Ceará é boi-de-reis, boi-surubim e boi-zumbi; na Bahia é boi-janeiro, boi-estrela-do-mar, dromedário e mulinha-de-ouro; no Paraná, em Santa Catarina, é boi-de-mourão ou boi-de-mamão; em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Cabo Frio é bumba ou folguedo-do-boi; no Espírito Santo é boi-de-reis; no Rio Grande do Sul é bumba, boizinho, ou boi-mamão; em São Paulo é boi-de-jacá e dança-do-boi (in http://pt.wikipedia.org/wiki/Bumba-meu-boi).

Sua provável origem é o Nordeste das últimas décadas do século XVIII, onde a criação de gado era feita por colonizadores com mão-de-obra escrava. Nas fazendas, os cativos teriam misturado suas tradições africanas (como a do boi geroa) a outras européias dos senhores (como a tourada espanhola, as tourinhas portuguesas e o boeuf gras francês), numa celebração que tematizava as relações de poder e certa religiosidade, sendo, inicialmente, alvo de grande repressão.

Tradicionalmente realizado no período das festas juninas (em alguns lugares também no Natal e no Carnaval), o bumba-meu-boi encena o rapto, morte e ressurreição do boi — uma história de certa forma metaforiza o ciclo agrário. Musicalmente, ele engloba vários estilos brasileiros, como os aboios, canções pastoris, toadas, cantigas folclóricas e repentes, tocados em instrumentos típicos do país, tanto de percussão como de cordas. Para alguns estudiosos, o “bumba” vem do som da zabumba, mas, para outros, trata-se de uma interjeição, que daria à expressão sentidos vários como “Vamos, meu boi!”, “Agüenta, meu boi” ou “Bate, meu boi!”.

O boi, figura central do auto, geralmente é feito com uma armação de cipó coberta de chita, grande o bastante para que um homem a vista. A cabeça que pode ser feita de papelão ou com a própria caveira do animal. Na encenação, a lenda pode ser contada de várias formas, mas a história básica é a da escrava Catirina (ou Catarina), grávida, que pede ao marido Chico (ou Pai Francisco) para que mate o boi mais bonito da fazenda porque quer comer a sua língua. Ele atende ao desejo da mulher e é preso pelo seu feitor, que tenta a todo custo ressuscitar o boi, com a ajuda de curandeiros. Boi revivido, tudo acaba em festa. Outros personagens podem entrar na história para dançar, dependendo do tipo de boi: Bastião, Arlequim, Pastorinha, Turtuqué, o engenheiro, o padre, o médico, o diabo etc., todos quase sempre interpretados por homens, que se travestem para compor os personagens femininos.
Levado para a Amazônia por imigrantes maranhenses que foram no século XIX atrás dos lucros da borracha, esse boi ganhou o nome de boi-bumbá, sofreu influências indígenas e andinas e começou a sair ao som da chamada toada amazônica[10].

BUMBA-MEU-BOI NO MARANHÃO[11]

Como bem definiu o estudioso maranhense Domingos Vieira Filho, o bumba-meu-boi é o “auto dramatizado, com uma constante temática conhecida, mas que se enriquece cada ano de novos elementos, tendo um elevado poder de comunicação”. Auto popular do Norte e Nordeste brasileiro, drama campesino ligado ao ciclo do gado apresenta no nosso Estado características próprias e admirável desempenho.[12]

No Maranhão o bumba-meu-boi delimita um universo rico e pujante, que mistura lazer, trabalho, compromissos, festas, artes, ritos, mitos, performances, crenças e devoção. Envolve milhares de maranhenses ao longo de seu ciclo festivo, que se estende durante quase todo o ano, embora seu período de maior ebulição esteja concentrado no mês de junho. Em linhas gerais, consiste na brincadeira que faz dançar, cantar e tocar, em volta de uma carcaça de boi bailante, um agregado de pessoas que se tratam por brincantes. Esses brincantes organizam-se em grupos conhecidos localmente como bumba-meu-boi, bumba-boi ou simplesmente boi. O universo do bumba-meu-boi comporta diversos sotaques ou estilos de brincar: sotaque da ilha, sotaque de orquestra, sotaque da baixada. Cada sotaque engloba uma série de grupos com determinadas características que os aproximam entre si e os separam de outros grupos pertencentes a outro sotaque; todos os sotaques, contudo, são vistos como partes, ou aspectos, de um mesmo fenômeno cultural.

O bumba-meu-boi no Maranhão é parte integrante das festas juninas, aonde de início os grupos só se apresentavam do dia 24 de junho, dia de São joão até o dia 30 do mesmo mês, dia de São Marçal. Mas na verdade, a festa no Maranhão começa mesmo no mês de março, após as arrecadações para a brincadeira, quando começam a montar as roupas e o próprio boi, sendo este feito em fibra de buriti e seu couro é feito de veludo revestido por missangas e só termina após a morte do boi, que geralmente ocorre no mês de outubro

Enredo [13]

Basicamente em todos os grupos (ressalvadas pequenas diferenças) o enredo (auto) é o seguinte: Pai Francisco- escravo e vaqueiro de confiança de seu amo- o dono da fazenda- é obrigado a furtar e matar o boi de estimação do seu senhor para tirar-lhe a língua, obedecendo aos apelos e “desejos” de Mãe Catirina sua mulher que se encontrava grávida. Fato consumado chega ao conhecimento do amo, que enraivecido, manda fazer sindicância através de vaqueiros e índios para descobrir a verdade e o autor do crime. Pai Francisco é, então, encontrado trazido preso e por exigência do amo morrerá no caso não venha a “dar conta” do boi. Segue-se então uma verdadeira pantomima, cujo teor e a finalidade são trazer o animal de volta à vida. Os doutores, pajés e curadores são chamados a intervir e, através de processos mágicos, com a ajuda de Pai Francisco ressuscitam o boi. O boi “urra” novamente por entre o contentamento geral. Pai Francisco é perdoado e os brincantes entoam cânticos de louvor, dançando em volta do animal na comemoração desse milagre da ressurreição.

Etapas [14]

O desenrolar dessa teatralização é subdividido em diversas etapas enunciadas e coordenadas pelas toadas improvisadas pelos cantadores (amos) cuja seqüência é:

  • Guarnicê – momento primeiro de reunião, agrupamento, preparação para o início da brincadeira.
  • O lá vai – é uma toada que avisa aqueles que esperam o boi e anuncia o local da apresentação.
  • A licença ou chegou – é o pedido, a solicitação para apresentar o grupo e seu “novilho”.
  • A saudação – toadas de louvação ao boi e ao dono da casa.

A partir de esse instante ter-se-a o desenvolvimento do auto, propriamente dito, que finda com toadas de:

  • Urrou – momento de alegria e confraternização geral em torno do boi novamente vivo;
  • A despedida – que corresponde ao final da apresentação, tendo como tema das toadas, normalmente, sentimentos de adeus e de saudade que o boi deixa e leva ao se afastar, cantando e sempre prometendo voltar.

O tradicional ciclo da festa do boi constitui-se de quatro etapas básicas[15]:

  • Ensaios (de caráter preparatório, que vão do sábado de aleluia até o dia de Santo Antônio –
  • 13 de junho – ou ao sábado mais próximo deste, quando se dá o ensaio redondo – fecho dessa fase;
  • Batismo – em que o boi recebe as bênçãos de São João, a 23 de junho – véspera do seu aniversário, estando pronto para começar a temporada anual;
  • Apresentações públicas juninas – que se estendem até o final do mês de junho, numa verdadeira maratona de brincadas em “arraiás” ou largos e nos mais variados terreiros (locais) que contratam os bumbas; e
  • Festa da morte do Boi – marco final da boiada do ano acontece, do fim do mês de julho até outubro, novembro, em meio a grande animação nos rebanhos ou sedes dos grupos, com a participação de um expressivo público.

Personagens [16]

Os personagens básicos de um bumba-meu-boi maranhense, com pouca variação entre os grupos, estão assim representados.

  • Amo – é o dono da fazenda e da festa, personifica o senhor, o latifundiário. Veste roupa mais rica e usa apito para coordenar o conjunto;
  • Rapaz – o vaqueiro empregado mais próximo do amo.
  • Pai Francisco (Chico) – vaqueiro da fazenda que na estória desempenha o papel de um vilão hilariante ficando a seu cargo a parte mais humorística da representação dai porque atua sempre em cenas que provocam risos no público.
  • Mãe Catirina – mulher do Pai Francisco, pivô, da questão. É representada por um homem vestido de mulher e sua participação também é cômica.
  • Doutores, pajés ou curadores – personagens igualmente engraçados de forma satírica. Em alguns grupos são constituídos por vaqueiros;
  • Índios e índias – responsáveis pela prisão, totalmente cobertos de penas de ema, são encontrados em bois de sotaque e matraca.
  • Caipora – boneco enorme que assusta. Pai Francisco sacudindo braços e emitindo sons fantasmagóricos;
  • Burrinha – existente em alguns grupos, é personagem comum a todo Nordeste. Normalmente apresenta-se à frente do conjunto abrindo passagem entre a assistência;
  • Cazumbá – encontrados em bois da Baixada. Usa máscaras inventivas e normalmente representando focinho de animais, vestindo bata larga e pintada em cores berrantes e figuras diversas. Tem como função distrair a assistência, para manter a organização do cordão de brincantes;
    Vaqueiros ou rajados – compõem o cordão e representam empregados e moradores da fazenda. Variando de sotaque para sotaque, basicamente vestem-se com camisas e calças coloridas, golas e saiotes de veludo, tendo à cabeça chapéus ornamentados com penas (alguns sotaques), bordados, espelhos, de onde partem longas fitas coloridas;
  • O boi – personagem central do enredo, é confeccionado em diferentes tamanhos, com armação de buriti coberto pelo “couro” de veludo ricamente bordado à mão com miçangas, paetês e canutilhos, utilizando como tema os mais originais e interessantes motivos. Tem por baixo da armação um brincante ( o miolo) responsável pela diversificada e criativa coreografia.

Estilos [17]

Os grupos de bumba-meu-boi do Maranhão são subdivididos comumente em sotaques (estilos) característicos, os quais representam versões ou faces da brincadeira, sendo cinco os mais conhecidos: matraca, zabumba, orquestra, baixada e costa de mão. Apresentam diferenças em relação a ritmo, coreografia, instrumentos musicais, personagens, indumentárias… Em todas eles a figura do boi, com seu couro de veludo negro ricamente bordado, evolui de forma graciosa com seu miolo, sob o comando dos “amos” cantadores, debaixo de muitas toadas (cantigas) e tropeada (batuque dos instrumentos).

  • Sotaque de Matraca ou da Ilha – mais aberto ao grande público, fácil de identificar musicalmente pela presença de pandeirões e das matracas em grande quantidade. É característico da Ilha de São Luís, tendo como principais instrumentos as matracas (duas tábuas de madeira geralmente enceradas) e os pandeiros (grandes rodas de arco de madeira cobertos de couro de cabra). Tem um ritmo acelerado, sob o som estridente de dezenas de matraqueiros, formando grandes batalhões, aonde o pessoal da percussão vem todo à paisana. Na frente acha-se o cordão de rajados, no qual chama atenção os cablocos de pena com o seu forte bailado, ao lado das tapuias.
  •  
  • Sotaque de Zabumba – que se marca pela presença retumbante da percussão rústica sentida profundamente por seus adeptos como se fosse um rufar dos tambores africanos que se ouvem à noite nos terreiros-de-mina, em todo o Estado, aqui enraizados, num relance cronológico que lembra os cultos afros originais. Advindo do município de Guimarães e circunvizinhanças, sua percussão é marcada pelo ritmo socado de grandes tambores – as zabumbas – levados numa vara e tocados com uma maceta, juntamente com pandeirinhos e maracás. As roupas dos seus brincantes trazem golas e saiotas de veludo preto bordado com primor e chapéus formando uma guirlanda, com numerosas fitas multicoloridas, que na evolução do brincante chegam quase a cobrir seu rosto.
  •  
  • Sotaque de Orquestra – onde se sobressaem instrumentos sonoros como pistões, sax, clarinetes, banjos, entre outros, acompanhados de percussão mais suave que sotaque de Zabumba. Com o berço na região do Munim apresenta um ritmo alegre, faceiro e cambriolante. O cordão é formado por brincantes trajados com peitilho ou colete e saiote de veludo bordados com miçangas e canutilhos, que, com um maracá na mão, suscitam o balanceio do boi, embalado pela sua envolvente musicalidade
  •  
  • Sotaque de Pindaré ou da Baixada – que se caracteriza pelo toque mais leve e suave, tanto dos pandeiros quanto das matracas, ambos menores que os da ilha (São Luís) além de sua riqueza ornamental na exuberância dos seus chapéus. No seu guarda-roupa exuberante destacam-se os chapéus dos vaqueiros, com grandes testeiras de veludo preto bordado, cercados de pena de ema. Um personagem característico deste sotaque é o Cazumbá – de caráter místico, mistura de homem e bicho, que usa bata comprida de pano rústico pintado ou veludo bordado e máscara de madeira, em formato de animais, de pano ou isopor (mais comuns no interior, formando verdadeiras esculturas).
  •  
  • Sotaque De Costa De Mão – Da região de Cururupu tem as roupas (casacos e calções) de seus brincantes de veludo todo bordado, além de chapéus em formados de cogumelo afunilado, com fitas coloridas e grinaldas de flores, no alto. Seus pandeiros pequenos são tocados com as costas das mãos, num ritmo cadenciado, que conta também com caixas e maracás.

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[1] Pesquisa efetuada pelo Prof. Leopoldo Gil Dulcio Vaz, do DCS, apenas para servir de base. Não é um estudo original, pois se trata de colagem de material retirado da Internet, indicando-se as fontes. Original, apenas a abordagem…

[2] Esta introdução foi capturada de http://pt.wikipedia.org/wiki/Bumba-meu-boi

[3] Lenda é uma narrativa fantasiosa transmitida pela tradição oral através dos tempos. De caráter fantástico e/ou fictício, as lendas combinam fatos reais e históricos com fatos irreais que são meramente produto da imaginação aventuresca humana. Com exemplos bem definidos em todos os países do mundo, as lendas geralmente fornecem explicações plausíveis e até certo ponto aceitáveis para coisas que não têm explicações científicas comprovadas, como acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais. Podemos entender que Lenda é uma denegeração do Mito. Como diz o dito popular “Quem conta um conto aumenta um ponto”, as lendas, pelo fato de serem repassadas oralmente de geração a geração, sofrem alterações à medida em que vão sendo recontadas. http://pt.wikipedia.org/wiki/Lenda

[4] A sátira é uma técnica literária ou artística que ridiculariza um determinado tema (indivíduos, organizações, estados), geralmente como forma de intervenção política ou outra, com o objectivo de provocar ou evitar uma mudança. O adjectivo satírico refer-se ao autor da sátira. A paródia pode estar relacionada com a sátira. A paródia imita outra forma de arte, de uma forma exagerada, para criar um efeito cómico, ridicularizando, geralmente, o tema e estilo da obra parodiada. Ainda que por vezes as técnicas próprias da sátira e da paródia se sobreponham, não são sinónimas. A sátira nem sempre é humorística – por vezes chega a ser trágica. A paródia é, inevitavelmente de carácter cómico. A paródia é imitativa por definição – a sátira não tem de o ser. O humor satírico tenta, muitas vezes, obter um efeito cómico pela justaposição da sátira com a realidade. O principal objectivo da sátira é político, social ou moral – e não cómico… O humor satírico tende, pois, para a subtileza, ironia e uso do efeito cómico do deadpan (impassibilidade do humorista, como se não percebesse o ridículo das situações que apresenta). http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A1tira

[5] A comédia é o uso de humor nas artes cênicas. Também pode significar um espetáculo que recorre intensivamente ao humor. De forma geral, “comédia” é o que é engraçado, que faz rir. No surgimento do teatro, na Grécia, a arte era representada, essencialmente, por duas máscaras: a máscara da tragédia e a máscara da comédia. Aristóteles, em sua Arte Poética, para diferenciar comédia de tragédia diz que enquanto esta última trata essencialmente de homens superiores (heróis), a comédia fala sobre os homens inferiores (pessoas comuns da pólis). Isso pode ser comprovado através da divisão dos júris que analisavam os espetáculos durante os antigos festivais de Teatro, na Grécia. Ser escolhido como jurado de tragédia era a comprovação de nobreza e de representatividade na sociedade. Já o júri da comédia era formado por cinco pessoas sorteadas da platéia. Porém, a importância da comédia era a possibilidade democrática de sátira a todo tipo de idéia, inicialmente política. Assim como hoje, em seu surgimento, ninguém estava a salvo de ser alvo das críticas da comédia: governantes, nobres e nem ao menos os Deuses (como pode ser visto, por exemplo, no texto “As Rãs”, de Aristófanes). Hoje a comédia encontra grande espaço e importância enquanto forma de manifestação crítica em qualquer esfera: política, social, econômica. Encontra forte apoio no consumo de massa e é extremamente apreciada por grande parte do público consumidor da indústria do entrenimento. http://pt.wikipedia.org/wiki/Com%C3%A9dia

[6] Tragédia (do grego antigo τραγῳδία, composto de τράγος “bode” e ᾠδή “canto”) é uma forma de drama, que se caracteriza por sua seriedade e dignidade, freqüentemente envolvendo um conflito entre um personagem e algum poder de instância maior, como a lei, os deuses, o destino ou a sociedade. Suas origens são obscuras, mas é certamente derivada da rica poética e tradição religiosa da Grécia Antiga. Suas raízes podem ser rastreadas mais especificamente nos ditirambos, os cantos e danças em honra ao deus grego Dionísio (conhecido entre os romanos como Baco). Dizia-se que estas apresentações etilizadas e extáticas foram criadas pelos sátiros, seres meio bodes que cercavam Dionísio em suas orgias, e as palavras gregas τράγος, tragos, (bode) e ᾠδή, odé, (canto) foram combinadas na palavra tragoidia (algo como “canções dos bodes”), da qual a palavra tragédia é derivada. http://pt.wikipedia.org/wiki/Trag%C3%A9dia

[7] DramaAristóteles, em sua Poética, dividia a literatura nos modos narrativo, dramático e misto. A partir daí, a moderna teoria literária divide a literatura nos modos narrativo, lírico e dramático. Drama é, também, usado como gênero de personalização usado em filmes, cinema, telenovelas, teatro e qualquer representação de personagem. http://pt.wikipedia.org/wiki/Drama

[8] A Companhia de Jesus (em latim, Societas Iesu, abreviadamente S. J.), cujos membros são conhecidos como jesuítas, é uma ordem religiosa fundada em 1534 por um grupo de estudantes da Universidade de Paris, liderados pelo basco Íñigo López de Loyola (Santo Inácio de Loyola). É hoje conhecida principalmente por seu trabalho missionário e educacional.

[9] Silvio Essinger disponível em http://cliquemusic.uol.com.br/br/Generos/Generos.asp?Nu_Materia=3

[10] A competição profissional entre Caprichoso e Garantido começou em 1966, e desde então só fez ganhar requintes de espetáculo (um desfile parecido com o das Escolas de Samba do Rio, com raio laser e o som amplificado de instrumentos eletrônicos) que transformou o Boi de Parintins na mais famosa manifestação folclórica da região Norte, patrocinada por indústrias de bebidas. Graças ao desfile amazônico, o boi pode gerar em 1996 o seu primeiro artista pop: a ex-banda de forró Carrapicho, que foi sucesso no Brasil e na França (levado pelo ator Patrick Bruel) com a música Tic Tic Tac. Gravado por Fafá de Belém e pela cantora de axé Márcia Freire, a música Vermelho (hino do Garantido, composto por Chico da Silva) também teve grande êxito, abrindo caminho para artistas de Parintins, como os levantadores de toada Arlindo Júnior e David Assayag. Silvio Essinger disponível em http://cliquemusic.uol.com.br/br/Generos/Generos.asp?Nu_Materia=3

[11] CARVALHO, Maria Michol Pinho de. 1995. Matracas que desafiam o tempo: é o bumba-boi do Maranhão. São Luís: s/e. In  http://pt.wikipedia.org/wiki/Bumba-meu-boi

[12] http://www.angelfire.com/or/rosangela/bumbameuboi.html

[13] In http://www.angelfire.com/or/rosangela/bumbameuboi.html

LIMA, Carlos de. O UNIVERSO DO BUMBA-MEU-BOI DO MARANHÃO. São Luís: Boletim da CMG, 1998.

LIMA, Carlos de. O Universo Do Bumba-Meu-Boi Do Maranhão. In NUNES, Izaurina de Azevedo (org.). OLHAR, MEMÓRIA E REFLEXÕES SOBRE A GENTE DO MARANHÃO. São Luís: Comissão Maranhense de Folclore, 2003, p. 73-76.

[14] LIMA, Carlos de. O Universo Do Bumba-Meu-Boi Do Maranhão. In NUNES, Izaurina de Azevedo (org.). OLHAR, MEMÓRIA E REFLEXÕES SOBRE A GENTE DO MARANHÃO. São Luís: Comissão Maranhense de Folclore, 2003, p. 73-76.

[15] In http://www.culturapopular.ma.gov.br/artigos2.php?id=2

[16] In http://www.angelfire.com/or/rosangela/bumbameuboi.html

LIMA, Carlos de. O UNIVERSO DO BUMBA-MEU-BOI DO MARANHÃO. São Luís: Boletim da CMG, 1998.

LIMA, Carlos de. O Universo Do Bumba-Meu-Boi Do Maranhão. In NUNES, Izaurina de Azevedo (org.). OLHAR, MEMÓRIA E REFLEXÕES SOBRE A GENTE DO MARANHÃO. São Luís: Comissão Maranhense de Folclore, 2003, p. 73-76.

[17] In http://www.angelfire.com/or/rosangela/bumbameuboi.html;

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