Resumo

INTRODUÇÃO 

Prevista e regulamentada pela legislação brasileira, a Educação Física constitui parte integrante do currículo da Educação Básica. No entanto, ainda que do ponto de vista legal esta questão esteja resolvida, há muito o que se fazer no que se refere à prática cotidiana das aulas de Educação Física na escola. Não raro encontramos situações em que a prática se limita a um oferecer às crianças algum recurso como bola, corda, ou jogos de tabuleiro, deixando-as entregue à própria ação, sem que haja da parte do docente uma preocupação quanto a necessidade de um olhar cuidadoso para o desenvolvimento infantil, como, por exemplo, quanto à construção da consciência corporal. É certo que não se ensina “consciência corporal”, no entanto, também é certo que a tomada de consciência quanto ao próprio corpo não se faz subitamente, mas possivelmente pode ser desenvolvida através de estímulos. Neste sentido, esse trabalho começa por problematizar a importância de uma prática, nas aulas de Educação Física, em que haja a intencionalidade pedagógica por parte do docente no sentido de propiciar situações, vivências, em que seja oportunizado às crianças uma apropriação consciente do próprio corpo, justificando-se desta forma a pertinência do mesmo.

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