Resumo

Peço-lhes que não cedam à tentação de esvaziar o desporto do seu entido mais profundo. Que se abstenham de o apresentar como algo reprovável e detestável. E que cessem de inocular nos jovens palavras e atitudes de negativismo, de pessimismo e infelicidade. Semeiem neles a obrigação de serem felizes e solidários, o sonho de se realizarem, de se cumprirem e aperfeiçoarem também na vivência deste fenómeno tão belo, tão humano. Jorge Olímpio Bento – O Outro Lado do Desporto (1995, p. 23)

Introdução

Antes de iniciar esta exposição importa referir que a análise que pretendo fazer se situa numa ideia de desporto plural, desporto que envolve muitos desportos e muitas atitudes perante este fenómeno social.2 Não pretendo por isso defender nenhuma tese nem explanar nenhuma teoria à volta de qualquer singular temática que sobre ele possa ser feita, mas antes reflectir o desporto, da mesma forma que o praticamos: sem complexos nem inibições, sem constrangimentos que “travem” qualquer pensamento por ele próprio desencadeado

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