Resumo

INTRODUÇÃO: Cerca de um terço do dia se passa no local de trabalho. Neste sentido, estratégias que beneficiem a qualidade de vida do trabalhador são importantes. 
OBJETIVO: Investigar fatores determinantes na qualidade de vida, após três meses de programas de promoção à saúde do trabalhador. 
MÉTODOS: Um delineamento experimental foi usado para verificar os desfechos na qualidade de vida de 190 trabalhadores. As intervenções duraram três meses. A empresa A recebeu a ginástica laboral, cartazes com recomendações de saúde e qualidade de vida e software computacional; a empresa B recebeu ginástica laboral; a empresa C teve cartazes com recomendações de saúde e qualidade de vida e software computacional; a Empresa D foi o controle. Todas as avaliações da qualidade de vida no trabalho ocorreram por intermédio do QVS-80. Para análise dos dados foi utilizada a estatística descritiva, o teste Z e o teste alpha de Cronbach. 
RESULTADOS: Os principais fatores que interferiram na qualidade de vida foram: prática de atividade física voltada à estética, condição física, tabagismo, atividade física por recomendação médica, tempo sentado, vida em família, qualidade do sono, renda. Comparando-os com dados nacionais com os do presente estudo para todas as doenças crônicas autorreferidas, foram observadas diferenças estatísticas significantes. A prática de atividade física por motivos estéticos parece ser a variável que mais influencia negativamente na percepção de qualidade de vida. 
CONCLUSÃO: Os dados obtidos ajudam a refletir sobre a importância de estratégias combinadas como a efetuação da prática de atividade física e o entendimento dos componentes do estilo de vida no ambiente de trabalho.

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