Resumo

Atualmente a relação Saúde Coletiva/Atividade Física (SCAF) tem se revelado uma das dimensões mais controversas do conhecimento humano (GONÇALVES et al, 1997a). De fato, importante estudo epidemiológico de POWELL & BLAIR (1994) estima que nos Estados Unidos da América (EUA) a vida sedentária é responsável por cerca de um terço das mortes ocasionadas por doença cardíaca obstrutiva coronariana (DOC), câncer de cólon e diabete. Na América Latina e Caribe, as enfermidades não transmissíveis e os acidentes também representam mais da terceira parte do número total de mortalidade e morbidade, destacando-se entre as primeiras, os agravos crônico-degenerativos de origem circulatória: novamente o sedentarismo - junto com as dietas ricas em sódio e gorduras saturadas, tabagismo e consumo excessivo de álcool - é apontado como importante fator de risco para o desenvolvimento de determinadas afecções. Ademais, outros fatores agravantes também são mencionados, tais como a deterioração geral das condições de vida e o profundo estresse psicossocial, ambos gerados por instabilidades econômicas (CONSEJO ASESOR DE LA SEGUNDA CONFERENCIA INTERNACIONAL SOBRE LA SALUD CARDIOVASCULAR, 1997)

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