Resumo


Desde 1987, com base na Resolução nº 3, de 16/6/87, que fixa os conteúdos mínimos e a duração dos cursos de Educação Física, e no Parecer 215/87, a formação do profissional de Educação Física passa a ter uma integralização mínima de 08 semestres (04 anos), com um total mínimo de 2.880 horas/aula. Os currículos plenos para a formação deste profissional nos cursos de graduação em Educação Física passaram a conferir títulos de Bacharelado e/ou Licenciatura Plena. Anteriormente a esta Resolução, os cursos de graduação em Educação Física tinham uma integralização mínima de 06 semestres (03 anos) e o título conferido era apenas o de Licenciatura Plena. Além destas questões atreladas às Diretrizes e Bases Curriculares da formação dos profissionais em Educação Física, é importante ressaltar que o reconhecimento da profissão veio apenas no fim dos anos 90. Em 06 de março de 1997, com base na Resolução nº 218, o Conselho Nacional de Saúde reconhece os Profissionais de Educação Física como profissionais de Saúde, e quase um ano e meio depois, em 1º setembro de 1998, é promulgada a Lei Federal nº 9.696 que dispõe sobre a regulamentação da Profissão de Educação Física e cria o respectivo Conselho Federal e os Conselhos Regionais. Nestes últimos 15 anos, a profissão de Educação Física vem conquistando ampla inserção no Mercado de Trabalho, sobretudo com relação ao profissional que se dedica às áreas de Treinamento Desportivo, Preparação Física, Avaliação Física, Recreação em Atividade Física, Orientação de Atividades Físicas, Gestão em Educação Física e Desporto. Estas áreas são exclusivas dos profissionais com formação acadêmica direcionada ao Bacharelado. Por outro lado, neste mesmo período de tempo, o meio escolar, como possibilidade de inserção de profissionais da Educação Física, vem perdendo espaço e interesse, ora por baixa remuneração, ora por pouca valorização do profissional neste mercado.

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