Resumo

O objetivo do presente estudo foi avaliar a contribuição da atividade física na diminuição da discrepância entre auto-imagens de mulheres. A amostra foi composta por 111 mulheres, praticantes de atividade física de uma academia do DF, com idade variando de 18 a 60 anos. As mulheres avaliadas foram divididas em três grupos, segundo o Índice de Massa Corporal: Grupo 1: Eutrófico e Grupo 2: Sobrepeso e Grupo 3: Obeso. Foram elaboradas e validadas a Escala de Imagem Corporal real (EICr) e a Escala de Imagem Corporal ideal (EICi) e utilizado o Inventário de Depressão de Beck (BDI) para avaliar o nível de depressão. Para a análise dos resultados foram utilizadas Análise de Variância do tipo Split- plot (3x3) e (3x4). Os resultados demonstraram que os grupos idealizam uma imagem corporal mais esbelta que as imagens reais obtidas ao longo da intervenção. Além disso, observou-se que não houve diferença significativa na imagem corporal ideal ao longo da intervenção. Talvez, esta não alteração da imagem corporal ideal se deva ao fato de que as imagens reais não melhoraram ao longo da intervenção, ou seja, não houve uma diminuição da discrepância entre imagens real e ideal através da intervenção aplicada. Apesar da ausência da diminuição da discrepância, houve melhoras nos níveis de depressão e nos níveis de satisfação da amostra estudada. Conclui-se, portanto, que para uma melhor avaliação da discrepância entre imagens real e ideal, seja necessário um assessoramento nutricional aliado a prática de atividade física por um tempo de intervenção maior.

Acessar Arquivo