Resumo

Introdução. Quando alguns limites não são respeitados podem ocorrer lesões e distúrbios musculoesqueléticos, esses distúrbios compreendem processos inflamatórios e degenerativos de músculos, articulações, entre outros segmentos. Sendo assim avaliar essas condições é importante para manejar o treinamento de atletas e gerar melhores condições de desempenho. Essa pesquisa tem como objetivo avaliar os distúrbios musculoesqueléticos de atletas de handebol, que participam de competições universitárias no município de Boa Vista – RR. Foram convidados para participar da pesquisa atletas com idade entre 19 e 23 anos, atletas de handebol e atuantes no cenário do desporto universitário. A amostra foi composta por 26 atletas de ambos os sexos, que responderam um questionário estruturado (Nordic Musculoskeletal Questionnaire), na versão traduzida para o português. O questionário é utilizado como fonte de identificação de distúrbios osteomusculares, não sendo um instrumento para o diagnóstico clínico. A amostra foi composta por 26 atletas da modalidade de Handebol, categoria universitária, sendo 38.46% do gênero feminino e 61.54% do gênero masculino, com idade média de 21.81±2.68 anos. 96.2% dos atletas praticavam a modalidade há mais de três anos e 3.8% praticavam entre um e três anos. Foi verificado, a partir dos dados obtidos, que as regiões mais afetadas por dor, formigamento/dormência nos últimos 12 meses foram: joelhos (65.38%), ombros (57,69%). As regiões que mais comprometeram as atividades cotidianas dos atletas em virtudes de desordens musculoesqueléticas nos últimos 12 meses foram joelho (15.38%) e tornozelo e pés (11.54%). Nos últimos sete dias os joelhos (23.08%) e ombros (11.54%). Conclui-se que os atletas de handebol aqui estudados apresentaram um alto indice de distúrbios nas regiões do ombro e joelho, essas áreas devem receber atenção para evitar consequências mais graves da lesão e esses dados devem ser analisados mais profundamente para elaboração de programas de prevenção.