Resumo

Introdução: Este trabalho foi de natureza descritiva e exploratória, e tem como objetivo analisar o mercado de trabalho da área fitness, sobretudo a circulação dos profissionais de Educação Física que se retiram do salão de musculação – onde o atendimento é coletivo –, para aulas individualizadas. Métodos: A amostra intencional contou com 6 profissionais que atuavam como personal trainers na cidade de Niterói, Estado do Rio de Janeiro, e que nos últimos anos se dedicaram a trabalhar de forma autônoma e rescindiram seus contratos de vínculo empregatício. As perguntas que orientaram o estudo foram: Quais escolhas são levadas em conta quando o profissional resolve se desligar do salão de musculação e vai atuar como personal? Foram realizadas entrevistas individuais contendo 9 perguntas abertas e versavam sobre tempo de formação, grau de escolaridade, idade e renda. Resultados: O material foi transcrito e analisado, emergindo três categorias, a saber: a) Remuneração; b) Engessamento; c) Vitrine. Conclusão: Os ganhos como personal trainer superam os de professor de musculação. Porém, é trabalhando como professor de musculação que muitos profissionais de Educação Física conseguem captar seus alunos/clientes de personal. A fluidez deste mercado de trabalho aponta para a má-remuneração, a autogestão da carreira e a necessidade diária de manutenção e conquista de novos alunos/clientes.

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