Resumo

Editorial Este primeiro número da revista Motricidade representa o lançamento de um projecto que pretendemos venha a crescer até atingir um perfil de excelência. Para tal contamos desde já com a colaboração de um elenco de colaboradores cujo próprio nome dispensa qualquer apresentação curricular. Todavia, temos consciência que estamos apenas no ponto de partida. Para crescermos, contamos naturalmente com a colaboração de todos aqueles que em Portugal e nos PALOP se dedicam ao estudo e à prática do desporto, da actividade física, da saúde e de outras actividades de intervenção associadas às anteriores. O espectro de abrangência dos trabalhos publicados na Motricidade é, pois, alargado. Pretendemos que o seu alcance seja igualmente vasto. Permita-me realçar o facto de neste primeiro número termos já a colaboração (quer como autores de trabalhos quer como membros do conselho editorial) de vários colegas Brasileiros que desde a ideia inicial responderam e corresponderam ao nosso desafio. É esse desafio que queremos estender a todos os investigadores, professores, alunos e técnicos que nas comunidades lusófonas desenvolvam no seu quotidiano um trabalho de qualidade que, infelizmente, fica muitas vezes confinado às estantes ou gavetas de secretárias. Em nome da Direcção da Motricidade e do seu Conselho Editorial, atesto o nosso desejo e compromisso de trabalhar para que esses documentos sejam publicados e compartilhados por todos nós. Mantendo um rigor criterioso na avaliação e subsequente publicação de manuscritos, é nosso propósito concretizar uma intervenção mais pedagógica do que directiva; procurando em conjunto com os autores a melhoria progressiva dos documentos para publicação e evitando elevadas taxas de rejeição de manuscritos (que em muitos casos não revelam muito mais do que desrespeito pelos autores e pouco contribuem para a missão pedagógica e formativa que deve regular uma publicação técnica ou científica). Mas de nada serve atingir-mos o tal “perfil de excelência” se esse perfil não se reflectir no número de leitores e apreciadores da revista. Por isso, não podemos deixar de considerar que esse quantitativo também será uma expressão da qualidade da publicação. Com o máximo de respeito pelos colegas da comunidade académica lusófona (e incluo-me eu próprio neste “barco”) temos a responsabilidade de procurar a transmissão de conhecimento de uma forma que ele chegue ao máximo de leitores. Salvaguardando o necessário rigor (repito-me), talvez seja hora de procedermos a um interessante exercício de escrita e publicação: o de conseguir transmitir conhecimento e informação que seja inteligível não para todos mas para muitos; que seja absorvido e apreciado por mais do que aqueles que habitualmente lêem periódicos de cariz similar ao da Motricidade. A todos aqueles que colaboraram na elaboração deste número, o meu sincero agradecimento e admiração. A todos aqueles que espero venham a aderir ao projecto, o meu desafio e disponibilidade. O editor Victor Machado Reis

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