Resumo

A pesquisa científica tem como meta a geração de conhecimento científico a partir da busca do entendimento do desconhecido (MUZILLI et al, 1998). Estas pesquisas conduzirão para o desenvolvimento que segundo estes autores poderiam ser considerados a transformação de conhecimentos científicos em inovações tecnológicas prontas para a utilização. A junção destas atividades vai gerar inovações tecnológicas de interesse econômico e social. A pesquisa científica é um dos principais instrumentos de desenvolvimento econômico e social. MUZILLI et al, (1998), sugerem que a pesquisa e o desenvolvimento sejam operacionalizados em três etapas: a Prospecção das Demandas, a Pesquisa Temática e a Validação em Meio Real. Na primeira delas, trabalha-se com estudos e diagnósticos a partir de demandas espontâneas e de demandas induzidas. Na segunda, passa-se para uma pesquisa mais voltada para a experimentação em torno de problemas específicos até que, finalmente, na terceira delas, envolve-se com a comprovação da eficácia da inovação tecnológica. Na Universidade Paranaense, o processo de estímulo à Estratégia Operacional no processo de pesquisa e de desenvolvimento vem sendo desenvolvido em várias frentes paralelamente. Temos grupos de pesquisa que estão na primeira etapa, como o atuante grupo de professores da área de Fisioterapia que neste fascículo, trazem resultados de estudos regionalizados e com a participação de alunos em 6 diferentes artigos científicos. Outros grupos já estão na segunda fase, como um dos grupos ligados à área de Farmácia que já detectaram há alguns anos a importância da erva-mate para a Região Oeste do Paraná e estão investindo esforços nestas pesquisas, neste fascículo encontramos um dos artigos que resultam deste direcionamento de pesquisas voltadas para uma área específica. Alguns outros grupos já estão transformando os estudos em ações. Estas, muitas vezes, não serão vistas na forma de artigo científico, mas como produtos, patentes, projetos de extensão, cursos de atualização e tópicos abordados em salas de aulas. É uma das formas que a Universidade tem de se integrar na região em que vive, inserindo a pesquisa na vida cotidiana da população, mesmo que de maneira silenciosa e paulatina, e muitas vezes imperceptível. Tenham todos uma boa leitura. Débora de Mello Gonçales Sant´Ana Editora