Resumo

Lançando nosso olhar para a Educação Física escolar, verificamos que a mesma se justifica como uma disciplina pedagógica eminentemente prática, por isso, devemos enfatizar o movimento como meio de comunicação/expressão/aprendizagem. É necessário pensar em uma educação que não se prenda apenas na lógica da racionalidade técnica, superficialidade, mas que busque ir além, fomentando efetivamente uma educação integral. Desse modo, entendemos que por meio do se movimentar desenvolvemos a educação estética, ao explorar os sentidos, a sensibilidade, criatividade, apreciação, imaginação, isto porque “[...] é fundamental buscar, na educação, a essência da beleza, procurando compreender o sentido da escola no corpo, nos sentimentos, na experiência e na vida” (BARRETO, 2004, p.44). Lacerda e Gonçalves (2009) apontam que “[...] o enfoque na singularidade é promovido pela educação estética que estimula para o re-conhecimento, para a re-criação, procurando que os alunos aprendam novos modos de ver, de pensar e de compreender o mundo” (p. 107). Assim, percebemos que é fundamental trazer a singularidade do sujeito, suas maneiras de ver/sentir/estar no mundo. Considerando os aspectos supracitados, a questão que orienta nosso estudo é o que a área da Educação Física (escolar) vem refletindo sobre a educação estética? A fim de responder a nossa problemática traçamos como objetivo investigar e analisar qual a produção veiculada sobre a Educação Estética na Educação Física escolar a partir de periódicos da área.

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