Resumo

Sabe-se que o cotidiano da educação física tem se restringido quase que exclusivamente ao desporto, havendo uma super-valorização deste enquanto conteúdo escolar. A dança, como outras práticas corporais, passa a ser preterida e, em muitos casos, deixa de fazer parte do conteúdo programático regular da educação física. Além da desportivização, a questão de gênero é outro fator importante para buscarmos um entendimento acerca da marginalização da dança na educação física. O presente estudo, sem intencionar trazer um posicionamento fechado e acabado, pretende apresentar alguns apontamentos considerados centrais para a elaboração de um possível fio condutor que oriente um trabalho pedagógico de dança nas aulas de educação física a partir da cultura corporal. No texto, estas considerações são expostas e desenvolvidas a partir das indagações: ‘O que é dança?’; ‘De que dança estamos falando?’; ‘De que conhecimento trata a dança?’; ‘Qual dança consideramos a dança da escola?’. Consciente das limitações e do caráter introdutório do trabalho, creio que estes sejam temas a serem problematizados e discutidos, sendo premente repensar e redimensionar o papel da dança nos cursos de graduação, na educação física escolar. Se os caminhos aqui tecidos vão ou não contribuir com a tentativa de direcionar e dar um sentido para a dança na educação física, se não constituem respostas a certas indagações, que pelo menos despertem inquietações acerca da legitimação da dança nesse contexto.

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Resumo: Sabe-se que o cotidiano da educação física tem se restringido quase que exclusivamente ao desporto, havendo uma super-valorização deste enquanto conteúdo escolar. A dança, como outras práticas corporais, passa a ser preterida e, em muitos casos, deixa de fazer parte do conteúdo programático regular da educação física. Além da desportivização, a questão de gênero é outro fator importante para buscarmos um entendimento acerca da marginalização da dança na educação física. O presente estudo, sem intencionar trazer um posicionamento fechado e acabado, pretende apresentar alguns apontamentos considerados centrais para a elaboração de um possível fio condutor que oriente um trabalho pedagógico de dança nas aulas de educação física a partir da cultura corporal. No texto, estas considerações são expostas e desenvolvidas a partir das indagações: ‘O que é dança?’; ‘De que dança estamos falando?’; ‘De que conhecimento trata a dança?’; ‘Qual dança consideramos a dança da escola?’. Consciente das limitações e do caráter introdutório do trabalho, creio que estes sejam temas a serem problematizados e discutidos, sendo premente repensar e redimensionar o papel da dança nos cursos de graduação, na educação física escolar. Se os caminhos aqui tecidos vão ou não contribuir com a tentativa de direcionar e dar um sentido para a dança na educação física, se não constituem respostas a certas indagações, que pelo menos despertem inquietações acerca da legitimação da dança nesse contexto.

Inicialmente, para que possamos compreender a relevância da dança na educação física é mister uma rápida abordagem sobre a própria educação física. Referencio-me e concordo com Valter Bracht (1989) quando este afirma que o termo educação física tem sido utilizado inadequadamente para designar "todas as manifestações culturais ligadas à ludomotricidade humana" (ibid.). Não obstante, na medida em que a educação física configura-se enquanto prática pedagógica estabelecida em âmbito escolar defendemos seu suporte na cultura corporal, na qual a educação física busca tematizações em forma de expressão e atividades corporais que o homem tem produzido no decorrer da história (PEREIRA, 1988; COLETIVO DE AUTORES, 1993). Ou seja, as manifestações culturais expressas corporalmente, tais como o jogo, a dança, o esporte, a ginástica entre outros, não devem ser confundidas com educação física, mas podem caracterizar a mesma a partir do momento em que constituam conteúdos relevantes dentro do contexto escolar.

Sabe-se, entretanto, que o cotidiano da educação física tem se restringido quase que exclusivamente ao desporto, havendo uma super-valorização deste enquanto conteúdo escolar. A dança, como outras práticas corporais, passa a ser preterida e, em muitos casos, deixa de fazer parte do conteúdo programático regular da educação física. Além deste processo gradativo de desportivização, a questão de gênero é outro fator importante para buscarmos um entendimento acerca da educação física e dança. Neste sentido, em uma sociedade de traços sexistas (nem sempre explícitos e/ou admitidos), a dança ainda é mistificada como campo de atuação quase que exclusivo de mulheres e homossexuais do sexo masculino, sendo este aspecto fundamental para o afastamento da dança como tema da educação física escolar. Preconceito existente, que atinge os(as) aluno(as) e professores(as), posto que a dança que apareceu como uma atividade destinada às mulheres o continua a ser na educação física.

Entretanto, a dança permanece na escola e na educação física. Algumas vezes passa a constituir uma atividade extraclasse - em forma de oficinas ou cursos fora da grade curricular - geralmente conduzida por professores de educação física, em sua maioria mulheres, para um público composto quase exclusivamente pelo sexo feminino. Ou, mais constantemente, aparece em festividades escolares, como o caso da quadrilha da festa junina.

Creio que estes sejam temas a serem problematizados e discutidos, sendo premente repensar e redimensionar o papel da dança nos cursos de graduação, na educação física escolar, trazendo-a de volta à vida cotidiana das crianças, jovens adultos e idosos, independentemente de gênero, classe social, religião, orientação sexual e etnia. Não se trata de uma valorização excessiva da dança, mas de "resgatar sua contribuição ao mundo de movimento dos homens (entenda-se da humanidade - nota da autora), também, em situações formais de ensino" (LARA, OLIVEIRA, 1995, p.59). Assim, o presente trabalho pretende, sem intencionar trazer um posicionamento fechado e acabado, apresentar alguns apontamentos considerados centrais para a elaboração de um trabalho pedagógico de dança nas aulas de educação física a partir da cultura corporal.

Os movimentos corporais sempre estiveram presentes no desenvolvimento histórico humano, sendo uma necessidade de representação cultural e social do homem. Parece uníssono o pensamento de que dança enquanto manifestação da cultura corporal humana é passível de ser tematizada como conteúdo da educação física escolar, bem como, de atender a objetivos e propostas pedagógicas da instituição educacional. Todavia, venho intencionalmente agora levantar certas indagações: ‘O que é dança?’; ‘De que dança estamos falando?’; ‘De que conhecimento trata a dança?’; ‘Qual dança consideramos a dança da escola?’. A intenção não é a de tentar esgotar esses assuntos, que acredito que não serem suficientemente explorados, mas de apontar que não devem ser omitidos quando tentamos ensaiar uma proposta pedagógica.

3.1. O que é dança?

Ciente da problemática aqui envolvida, tenho concentrado esforços para compreender e repensar o fenômeno dança. É com certo desconforto que vejo definições e conceitos para dança que se restringem a relacioná-la a concepções de forma, métrica musical, seqüências e movimentos. Por sua vez, também não são satisfatórias as referências idealistas e poéticas que pretendem que a dança seja somente um ‘estado de espírito’. Responder à pergunta "o que é dança?" implicaria um estudo criterioso e prolongado. Esta resposta parece tão difícil e custosa, que até uma obra de referência específica na área, Dicionário de Balé e Dança (FARO; SAMPAIO, 1989) não apresenta o vocábulo dança puramente. Portanto, prefiro aceitar os riscos das considerações amplas e vagas e não nos fechar em torno de um conceito para dança. Pretendo, entretanto, que o leitor possa perceber a dança como um fenômeno inseparável de suas dimensões sociais, culturais e históricas, onde o significativo das relações humanas é construído e reconstruído expressando-se e tendo por base, principalmente, movimentos, músicas, por vezes até utilizando outros meios expressivos.

3.2. De que dança estamos falando?

Há que se atentar que o ensino da dança remete à necessidade de organizar e sistematizar a forma como esta será abordada. Portanto, com o intuito de facilitar ao leitor a comunicação das propostas, configura-se a dança da seguinte forma:

  • danças folclóricas: forma tradicional de dança recreativa de um povo. Geralmente de origem anônima, preservada durante gerações, valoriza a participação, os valores culturais do grupo e a coesão social. São exemplos de danças folclóricas brasileiras: bumba-meu-boi (Maranhão), maracatu (Pernambuco), congada (Espírito Santo), folias de reis (Rio de Janeiro), cavalhada (Paraná) e dança dos vampiros (Goiás) (RUIZ, 1989), entre outras.
  • danças sociais ou populares: são danças recreativas, com aspecto socializador, características de reuniões sociais. Podem ser consideradas as ‘danças de salão’, baseadas comumente nos ritmos musicais em evidência e com traços culturais do grupo. São exemplos: a lambada, o funk, o pagode, o reggae, a techno-dance, o forró, o tango, o fox-trot, etc.
  • danças artísticas ou danças-espetáculo: danças representadas para uma audiência, o que implica desenvolvimento de técnicas apuradas de movimento, em autores para as obras e na separação dos dançarinos amadores e profissionais (DANTAS, 1994). São exemplos: a dança clássica, a dança moderna, a dança-jazz, a dança etnográfica, etc.

É imprescindível ainda salientar que essa divisão é feita para melhor compreendermos a complexidade e multiplicidade do real. Todavia, seria um erro acreditarmos que o real se apresenta em categorias estanques e exclusivas.

3.3. De que conhecimento trata a dança?

A dança, enquanto produto coletivo de um processo histórico das sociedades, abarca uma diversidade cultural. Por isso, o conhecimento em dança oferece múltiplas formas de ser percebida e estruturada. Comumente, para o ensino da dança são adotados como fundamentos e conteúdos: consciência e domínio corporais, expressão corporal (possibilidades de expressar sentimentos, pensamentos, críticas e idéias através de movimentos e ações corporais), ritmo (cadências, andamentos e variedades de estruturas rítmicas), espaço (espaço individual e coletivo, formas, volumes, trajetórias, planos, eixos de movimento, utilização e exploração espacial), dinâmica de movimento (qualidade de execução: relaxado, tenso, explosivo, contínuo, fragmentado), abordagem histórica da dança, além de um vasto repertório de movimentos convencionais já característicos da dança, assim como todos aqueles que possam surgir preferencialmente da construção conjunta e da produção coreográfica entre professores e alunos. Porém, não pretendo discorrer sobre esses tópicos nem focalizar aspectos metodológicos específicos da dança. Isto se deve ao fato de podermos encontrar um considerável número de obras que abordam, sob variados enfoques e perspectivas, os assuntos anteriormente.

3.4. Qual é a dança da escola?

Entendo que a maneira pela qual poderia melhor contribuir para a tematização do ensino da dança nas aulas de educação física seria tecendo reflexões e ponderações acerca de um possível fio condutor que o orientasse.

É importante atentarmos ainda para como a dança faz-se presente na escola e que tipo de dança vem a ser difundido nas escolas. Não podemos deixar de considerar o proximidade entre a dança e a ginástica rítmica e de ressaltar a influência da dança oriunda do estilo moderno. Ou seja, uma dança do ocidente, da raça branca, de origem européia, da classe economicamente privilegiada e com preocupação com o cunho artístico, ou seja, o espetáculo dança. Porém, apesar da dança moderna haver sido amplamente difundida na escola brasileira, não foi a única no contexto escolar. Portanto, observa-se que seria interessante não sentido nos limitarmos à cultura brasileira, mas reforça-se a necessidade de priorizá-la. Assim sendo, um primeiro passo poderia ser o resgate da unidade dentro do rico sincretismo cultural do nosso povo. Este resgate dar-se-ia com ênfase na historicidade da origem e formação da identidade do brasileiro, através do índio, do branco e do negro. Temas que mereceriam uma abordagem não só restrita à danças, mas simultânea aos jogos, brincadeiras e suas outras práticas corporais enquanto expressões concretas de povos.

Seguindo esta perspectiva, outro aspecto interessante seria tratar, por meio das danças folclóricas, como essas culturas se misturam, são incorporadas e renovadas, formando um novo significado próprio essencialmente brasileiro. Privilegiar-se-iam as danças e manifestações locais, para depois abordar-se o folclore de outros pontos do Brasil. Mesmo sem uma percepção mais direta, os alunos já passam a ter contato com algumas características da dança (ritmos, dinâmicas variadas de movimento, exploração espacial entre outros). Contudo, não basta que danças folclóricas sejam ensinadas mas que sejam entendidas pelas razões de sua preservação/renovação histórica, sua relevância social, bem como pelo seu poder de comunicação e expressão na representação simbólica do grupo.

Convém ressaltar, que o processo de ensino-aprendizagem não se caracteriza pela simples transmissão de conhecimentos historicamente acumulados e coletivamente produzidos. É preciso estabelecer um vínculo com o tempo e a realidade concreta dos alunos e de permitir aos mesmos que interfiram e sejam capazes de transformar essa realidade. Tendo-se, portanto, as nossas raízes culturais por base, juntamente com as influências absorvidas de culturas estrangeiras, poderíamos passar a refletir e pesquisar se existiria relação entre as danças dos elementos formadores (índio, branco e negro) e as danças folclóricas com as danças sociais atuais. Relação que poderia ser buscada nos movimentos e nas suas subjetividades. Ademais, nesse sentido, seria priorizada a contribuição dos alunos através da sua experiência em dança, o que favorece uma aprendizagem significativa e motivadora. Seria ainda um erro ignorar a vivência corporal e o potencial de expressão que o aluno traz para a escola e um erro maior seria não aproveitá-los. É mister que a partir da experiência, busquemos possibilidades de reflexão para a prática das danças sociais dos alunos, seus significados enquanto meio expressivo e produto cultural de um grupo. E, principalmente, trazer ao aluno a sua percepção enquanto sujeito expressivo e agente histórico no momento em que canta, dança e reinventa o samba, o samba-reggae ou rap da igualdade.

Outro aspecto a se considerar, ainda não mencionado, é a relação entre a expressão e a técnica como particularidades do ensino da dança. Não desconsidera-se a grande importância dos elementos técnicos referentes aos movimentos de dança, porém não devemos tomá-los como os únicos conteúdos. Dançar ultrapassa o limite de executar movimentos, é também viver, expressar, refletir e produzir simbologias. Considero o aprendizado técnico um caminho intencional, que busca recursos facilitadores para que os objetivos expressivos sejam melhor representados. Por isso, um ensino da dança que englobe uma visão de totalidade passa necessariamente por suas possibilidades expressivas e técnicas. (COLETIVO DE AUTORES, op.cit.).

Assim, gradativamente, dever-se-ia propiciar a experiência de novos e diversos ritmos brasileiros, bem como estrangeiros, várias dinâmicas de movimento, formações espaciais e até um trabalho técnico mais apurado, estimulando o aluno a relacioná-los com seus próprios conhecimentos e suas danças sociais. Em uma escala crescente, cada vez mais a intencionalidade do processo de criação deve ser percebida, a capacidade de expressão corporal desenvolvida, a vivência de vários estilos de dança incentivada, bem como deve-se atentar para a preparação de um corpo disponível e desperto para a realização dos movimentos. Devem ser exploradas as possibilidades expressivas e técnicas dos alunos, bem como os sentidos e pensamentos que são veiculados pela dança, respeitando-se as limitações individuais e do grupo. De modo que, progressivamente procura-se estabelecer uma relação de continuidade entre a cultura espontânea para formas mais sistematizadas. "Em suma, pela mediação da escola, dá-se a passagem do saber espontâneo ao saber sistematizado (...). Assim, o acesso à cultura erudita possibilita a apropriação de novas formas através das quais se pode expressar os próprios conteúdos do saber popular". (SAVIANI, 1995, p.27).

De igual importância, é o desenvolvimento da capacidade crítica, cooperação, versatilidade e autonomia do grupo na elaboração de seus próprios movimentos, produção coreográfica, superação de conflitos, discussão e expressão por meio da dança de temas polêmicos, como por exemplo os problemas sócio-políticos atuais.

Alguns aspectos mostram-se marcantes nas considerações expostas sobre o ensino da dança nas aulas de educação física: a valorização da cultura brasileira e das vivências dos alunos, incentivo à criatividade, estímulo à produção cultural, criação intencional e busca de novos significados plurais, bem como o acesso, ampliação, aprofundamento e democratização do conhecimento historicamente acumulado. Cabe ainda ressaltar que o processo ensino-aprendizagem deve ter um comprometimento com diferentes motivações e aspirações, tendo a dança a necessidade de superar a finalidade de execução de composições coreográficas por ocasião de festividades escolares.

Nesse sentido, há que se ultrapassar as fronteiras do ‘balé das formas’ puramente estéticas e entender o compromisso da dança na escola com uma comunicação significativa, que vai além da expressão da natureza ou sentimentos humanos. Uma comunicação que represente o homem e clame por sua condição humano, por sua ‘liberdade’ de expressão corporal, por sua emancipação, uma comunicação que se efetive no reconhecimento do indivíduo como sujeito no processo de construção e transformação da realidade, e que, sobretudo, negue a exploração do homem pelo homem.

"O ato de criação estética, ou seja, a invenção de novas finalidades, a concepção e a realização de novas formas de vida, é o modelo de ato político no sentido mais nobre do termo, ou seja, ato revolucionário de desprendimento das rotinas da ordem estabelecida, de seus "valores", de suas rígidas hierarquias, esforço para conceber um novo e mais justo projeto de civilização (...) e uma cultura que criem as condições nas quais cada homem possa vir a tornar-se um homem, isto é, um criador, um poeta", um dançarino. (GARAUDY, 1980, p.182).

A partir da realização desse trabalho, e consciente de suas limitações e de seu caráter introdutório, entendo que se faz necessário estreitar e aprofundar a reflexão acerca da dança tematizada na educação física. Se os caminhos aqui tecidos vão ou não contribuir com a tentativa de direcionar e dar um sentido para a dança na educação física, se não constituem respostas a certas indagações, que pelo menos despertem inquietações acerca da legitimação da dança nesse contexto.

Referências Bibliográficas

  • BRACHT, Valter. Educação física: a busca da autonomia pedagógica. In: Revista da Educação Física. Maringá : UEM, v.1, n.0, 1989.
  • COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. São Paulo : Cortez, 1993.
  • DANTAS, Mônica Fagundes. Toda mudança, desse dia ... uma dança: uma abordagem histórica da dança artística. In: MEZZADRI, Fernando Marinho (org.). Coletâneas do II Encontro Nacional de História do Esporte, Lazer e Educação Física. Ponta Grossa : UEPG, 1994.
  • FARO, Antônio José; SAMPAIO, Luiz Paulo. Dicionário de balé e dança. Rio de Janeiro : Jorge Zahar, 1989.
  • GARAUDY, Roger. Dançar a vida. 2.ed. Rio de Janeiro : Nova Fronteira, 1980.
  • LARA, Larissa Michelle; OLIVEIRA, Amauri A. B.. Uma crença, uma história, uma dança ...: retratos de um povo. In: Coletâneas do III Encontro Nacional de História do Esporte, Lazer e Educação Física. Curitiba : UFPR, 1995.
  • PEREIRA, Flávio M.. Dialética da cultura física: introdução à crítica da educação física, do esporte e da recreação. São Paulo : Ícone, 1988.
  • RUIZ, Corina Maria Peixoto. Didática do folclore. 6.ed. Rio de Janeiro : Papelaria América, 1989.
  • SAVIANI, Demerval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 5.ed. Campinas : Autores Associados, 1995.