Resumo

Introdução: Desde sua instituição enquanto componente curricular obrigatório, a Educação Física, no Brasil, sofreu várias influências que dificultaram a sua identidade curricular o que fica evidenciado ao aparecer como integrante da área da Linguagem na BNCC (2015). Objetivo: Refletir sobre a função da Educação Física, enquanto componente curricular, na formação do sujeito, e sua contribuição na educação em saúde, avaliando as atuais necessidades humanas para uma vida saudável. Metodologia: Pesquisa qualitativa em andamento que tem como participantes 22 docentes de Educação Física que atuam em 15 escolas de Barra do GarçasMT; cujos instrumentos serão: i) questionário sócio profissional e de grupos focais; ii) a análise documental da proposta curricular do curso de Educação Física de um campi da UFMT, deplanejamento e planos de ensino dos professores; iii) Revisão bibliográfica do tipo sistemática sobre práticas de Educação em Saúde nas escolas brasileiras nos últimos 5 anos; e iv) observação das aulas de alguns dos participantes. Resultados: Espera-se que os professores apontem a necessidade de formação continuada que contemple estratégias metodológicas e novos conteúdos, com ênfase em saúde, de forma que a Educação Física contribua mais efetivamente na formação dos estudantes críticos e saudáveis a partir de temas escolares que contemplem: alimentação saudável, implicações do uso de substâncias nocivas, sono insuficiente, vício em eletrônicos, conhecimento do cérebro da criança e do adolescente, o que daria uma nova perspectiva à Educação Física enquanto área de ensino. Conclusão: Para que a Educação Física possa colaborar com a efetivação do processo de ensino e aprendizagem, deve-se ampliar as dimensões da cultura corporal do movimento, assim como, é de fundamental importância a parceria entre saúde e educação para proporcionar melhoria e qualidade de vida dos escolares

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