Resumo

Há algum tempo, lendo um livro sobre uma
proposta "fenomenológica" para a questão curricular(1)
fiquei surpreso com o uso de algumas palavras em seu
sentido etimológico original. Duas delas, mais
especificamente, muito me intrigaram por estarem
diretamente ligadas a minha área de formação - a saber:
"educação" e "físico" - e por refletirem, naquele contexto,
um sentido muito mais amplo daquele que atualmente
estamos acostumados a ouvir e/ou empregar.
Naquele texto, as palavras educação e físico
foram decompostas e seus significados originais
revelados. Ambas de origem grega e derivadas,
respectivamente, das palavras "EX-DUCERE" e
"PHYSIS". Ex-ducere, indica a saída de um estado ou
condição para outro, refere-se a possibilidade de se
colocar num determinado caminho por vontade própria -
sem, portanto, imposição - e como decisão entre vários
impulsos oportunizados pela convivência social; e Physis,
representa muito mais do que, simplesmente, a natureza
exclusivamente material, vai além da aparência das coisas
e do ser e refere-se, também, ao vigor que permite a
transcendência do ser ao vir-a-ser, manifestando a
natureza humana completa e complexa nos seus mais
variados níveis de possibilidades.

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