Resumo

Com um olhar retrospectivo e avaliativo pretendemos partilhar um pouco das ações formativas desenvolvidas pelo grupo de pesquisa cuja centralidade do corpo impõe-se como práxis pedagógica para a Educação Intercultural no enfrentamento das relações étnico-raciais na escola. Esta formação-ação compreende que a educação do corpo é central, pois: “A educação escolar, desde muito cedo, nega o corpo que se é, imobiliza-o e nele inscreve a negação de sua identidade étnico-racial, constituindo-o de negatividade pelo pensamento colonial [...]” (2018, p.2262 ). Neste sentido, a formação contínua é uma ação humanizadora ofertada aos professores da rede pública por meio de projetos de extensão vinculados à pesquisa-ação, para tal, assume o compromisso de promover a inclusão da história e cultura do Povo Bororo na perspectiva da Educação Intercultural em Cuiabá/MT, reconhecendo sua contribuição na identidade cuiabana e mato-grossense. Com isso, atendeu-se a obrigatoriedade da Lei 11.645/08 (BRASIL, 2008), reconhecendo os limites dos professores no acesso a esses conteúdos nas formações iniciais. 

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