Resumo

A partir das contribuições de Lovisolo (1995), que usa a imagem do bricoleur de Lévi-Strauss para pensar a prática docente, tentamos neste artigo resignificar as contribuições da corrente de formação docente denominada de Professor Pesquisador Reflexivo (PPR). Seus principais autores, sobretudo, Stenhouse, é visto sob a perspectiva que domina em sua interpretação e que enfatiza a autonomia, a criatividade, a arte e posta em contraposição com a perspectiva delineada por Lovisolo a partir dos entendimentos de Lévi-Strauss sobre as formas do pensamento primitivo e científico. Por último, são postas questões sobre o funcionamento do ensino que, o romantismo que vigora no campo da formação do PPR, parece operar recusando tanto esse tipo de questões quanto suas possíveis respostas.  

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