Resumo

Atualmente temos observado um aumento no número de pessoas praticantes de atividades físicas. Segundo Ribeiro et,al (2001) este fato pode estar relacionado com o crescente número de estudos epidemiológicos que relacionam a prática de atividades físicas com a melhora da qualidade de vida, que coloca sua centralidade na capacidade de viver sem doenças ou de superar as dificuldades dos estados ou condições de morbidade, através da manutenção e promoção da saúde. Sendo assim os fatores limitantes da máxima performance em humanos tem sido amplamente investigada. O objetivo deste estudo foi verificar os efeitos agudos da estimulação transcraniana pro corrente contínua sobre o tempo limite e percepção subjetiva de esforço. Dez mulheres, moderadamente ativas seguindo a classificação do IPAQ (Questionário Internacional de Atividade Física) (MATSUDO, 2001). Os sujeitos foram orientados a comparecer em três dias de experimentos. Na primeira visita foi feita uma avaliação antropométrica e um teste incremental máximo no cicloergômetro, para obtenção do pico de potência (PP). . No segundo dia com um intervalo de 48 horas para o primeiro dia foi feito a ETCC e imediatamente após a estimulação, o indivíduo realizou o Teste limite, após o teste, os sujeitos responderam ha um questionário de percepção subjetiva de esforço. No terceiro e último dia com um intervalo de 48 horas para o segundo dia, foi realizado a estimulação, teste e aplicação do questionário de percepção subjetiva de esforço seguindo os mesmos procedimentos do segundo dia, porém, com a outra intervenção de ETCC. Na condição a-tDCS, o estímulo foi aplicado sobre o córtex pré-frontal dorsolateral (CPFDL) esquerdo, com intensidade de 2 mA e duração de 20 minutos. Na condição sham (placebo), após 30 segundos de iniciado a estimulação o aparelho foi desligado, sendo considerada uma estimulação ineficaz. Os resultados demonstraram que o tlim foi maior na condição a-tDCS comparado a condição sham. Nenhuma diferença foi encontrada entre as condições (a-tDCS vs sham) para a PSE. Assim, pode-se demonstrar que o estímulo anódico aumentou a tolerância ao exercício realizado no cicloergômetro com carga máxima. 

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