Resumo

Introdução: São bem reportados na literatura os efeitos crônicos provocados
pelo treinamento da força muscular. No entanto, pouco se sabe a respeito
das respostas agudas ocasionadas por este tipo de treinamento. Objetivo:
o presente estudo verificou a influência aguda do volume de treinamento
d a fo r ç a s o b re a fl ex i b i l i d a d e d o s mú s c u l o s p o s t e r i o re s d a c ox a ,
imediatamente após o treinamento. Método: A amostra foi composta por
seis voluntários, sedentários, com 24+/- 2 anos de idade. O estudo foi
conduzido em quatro etapas, realizadas em dias diferentes. Na primeira
etapa, foram obtidas as cargas para 10 repetições máximas (RM) nos
exercícios leg press, mesa glútea e mesa flexora. Na segunda, a flexibilidade
dos posteriores de coxa foi verificada duas vezes, com um intervalo de 24h
entre as medidas, através do teste de sentar e alcançar. Na terceira etapa, a
amostra foi dividida em dois grupos, aleatoriamente, e submetida ao
treinamento da força, composto por três séries de 10RM, em cada exercício.
Metade das pessoas executava apenas o leg press e tinha a flexibilidade
avaliada imediatamente após o treinamento, a outra metade realizava não
apenas o leg press, mas também a mesa glútea e a cadeira flexora. Na última
etapa, os grupos foram submetidos a seções contrárias.Resultado: a ANOVA
de medidas repetidas, seguida de teste post-hoc de Fisher LSD, mostrou
que não houve diferença significativa (p<0,05) entre os valores de
flexibilidade obtidos sem o treinamento da força, com a execução apenas
do leg press e com um volume de treinamento maior. Conclusão: Os
resultados encontrados evidenciaram que não houve influência do volume
de treinamento da força muscular, dos músculos posteriores da coxa, na
medida de flexibilidade, para a amostra estudada. Recomenda-se, para
futuros estudos, além de um aumento no quantitativo da amostra, uma
ve r i fi c a ç ão da infl u ênc i a do e s t ado de t re inamento sobre o e fe i to
concorrente do treinamento.

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