Resumo

O objetivo deste estudo foi examinar os efeitos da distribuição da carga interna de treinamento no desempenho de salto vertical durante a pré-temporada em jogadores de voleibol. A amostra foi composta por 11 jogadores de voleibol da Superliga Masculina de Voleibol (26,4±5,7 anos; 96,6±9,0 kg; 197,6±7,8 cm; 8,1±2,8% de gordura). A pré-temporada foi composta por 11 semanas de treinamento, dividida em três etapas: Etapa 1 (E1), com duração de 6 semanas; Etapa 2 (E2), com duração de 3 semanas; Etapa 3 (E3), com duração de 2 semanas. A carga interna de treinamento foi avaliada em todas sessões de treinamento através da percepção subjetiva de esforço da sessão, as percepções subjetivas de fadiga foram avaliadas ao final de cada semana, por meio da escala de bem-estar e o salto vertical com contra movimento foi avaliado ao final de cada etapa. Os resultados mostraram maiores valores de carga interna de treinamento em E1 em comparação a E2 (p = 0,02) e E3 (p = 0,01), alterações no estado de bem-estar dos atletas durante as três etapas analisadas, considerando os indicadores fadiga (F = 13,1; p > 0,001), estresse (F = 23,8; p > 0,001), humor (F = 16,7; p > 0,001) e bem-estar total (F = 11,2; p > 0,001) e também alterações significativas no salto vertical com contra movimento nos diferentes momentos de avaliação (F = 7,2; p > 0,01). Conclui-se que a distribuição de carga interna de treinamento contribui para que ocorresse melhora de desempenho no salto vertical com contra movimento e também redução da percepção de fadiga ao final da pré-temporada.

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