Resumo

Introdução: Antecedendo a execução de uma sessão de TF, geralmente ocorre a aplicação de um aquecimento, com o intuído de melhorar a o desempenho na sessão. Entre as diferentes modalidades de aquecimento, destaca-se o balístico, a autoliberação miofascial e o aquecimento específico. Objetivo: O objetivo do estudo foi comparar diferentes aquecimentos no desempenho de repetições e volume total de treinamento (VTT) na cadeira extensora. Materiais e métodos: A amostra foi constituída de 16 indivíduos recreacionalmente treinados, sendo nove do sexo masculino (26,4 ± 5,1 anos; 172,9 ± 10 cm; 78 ± 15,8 kg) e sete do sexo feminino (25,1 ± 4,8 anos; 165,6 ± 10,4 cm; 64,5 ± 10,1 kg). Foram realizadas sessões de teste e reteste de 10 RM e diferente protocolos de aquecimento: específico, autoliberação miofascial e balístico. A entrada dos protocolos foi aleatória e o intervalos entre testes e sessões foram 48 a 72 horas. Para desempenho foram considerados o total de repetições e o VTT (séries x carga x soma de repetições. Para verificar a interação entre séries (3) e protocolos (3), foi usada uma ANOVA two-way e o post hoc de Tukey. Para todas as análises inferenciais, foi adotado um p < 0,05. Resultados: A autoliberação miofascial e o aquecimento balístico apresentaram um número maior de repetições na série 1 mas foram menos efetivos na redução de fadiga ao longo das séries, com reduções mais significativas de repetições nas séries 2 e 3 em comparação ao protocolo específico. Conclusão: Em conclusão, não houve diferença significativa entre os diferentes protocolos para um melhor desempenho no treinamento de força de membros inferiores.

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