Resumo

OBJETIVO: Avaliar os efeitos do treino isocinético excêntrico dos extensores do joelho sobre a razão Isquiotibiais/Quadríceps (I/Q) do torque e do eletromiograma de superfície (EMGs), em sujeitos saudáveis. MÉTODOS: Vinte homens ativos e saudáveis com idade média 22,5±2,1 anos; massa corporal 67,8±9,5 kg; estatura 1,72±0,10 m; e índice de massa corporal (IMC) de 22,5±2,0 kg/m2 foram avaliados quanto ao torque (isométrico e excêntrico a 30 e 120o/s) e EMGs dos extensores e flexores do joelho, antes e após 6 semanas de treino isocinético excêntrico (30o/s) dos extensores do joelho. RESULTADOS: O torque extensor do joelho aumentou em todos os modos e velocidades avaliados (P<0,01); a razão I/Q do torque declinou em todas as medidas realizadas (P<0,01), porém a razão I/Q do EMGs manteve-se nos valores pré-treino (P>0,05). As correlações torque/EMGs mostraram-se fracas (r<0.3; P>0,05) para todos os modos de contração, no pré- e pós-treino, porém, houve diferença (P>0,01) na comparação entre o modo excêntrico (30º e 120º/s) e isométrico, pré e pós-treino. CONCLUSÕES: O treino isocinético excêntrico dos extensores do joelho aumentou a diferença na razão I/Q do torque, porém, não alterou a razão I/Q do EMGs, sugerindo que a adaptação pelo aumento do torque associado ao treino excêntrico não alterou o recrutamento das unidades motoras avaliadas pelo EMGs.

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