Resumo

A imersão em água fria (IAF) aparece no cenário atual como uma técnica recuperativa eficaz no meio esportivo, atuando sobre diferentes desfechos. Entretanto, o conceito de recuperação pós-exercício merece destaque, uma vez que análise de parâmetros isolados parece ferir esse conceito. Para tanto, a construção de um desenho a partir de um único mecanismo de estresse, com a mesma característica de aplicação de técnica e envolvendo elementos de dimensões diversas parece pertinente. Objetivo: analisar a recuperação após um treino imediato e verificar o comportamento isolados e em conjunto dos parâmetros clínicos, funcionais, metabólico e autonômico a partir do uso da IAF como técnica recuperativa. Métodos: Amostra composta por 64 jogadores de futebol do sexo masculino, randomizados em dois grupos, grupo controle (GC) e grupo experimental (GE). Os procedimentos foram realizados em duas etapas. 1ª: Participantes foram submetidos a testes basais de função muscular. 2ª: Após uma semana de descanso, foram submetidos a um treino chave (50 minutos) e imediatamente após realizaram a intervenção por 15 minutos, GE recebeu a IAF (13º±1ºC) e GC permaneceu sentado. As variáveis investigadas foram percepção subjetiva de dor, percepção de recuperação, alteração de sensibilidade, concentração de lactato sanguíneo, modulação autonômica cardíaca e os testes funcionais, estas foram mensuradas durante momentos específicos da recuperação até ao máximo 2 horas pós-treino chave. Para análise estatística utilizou-se o pacote estatístico SPSS Statistics 22.0. Para os dados numéricos, nos marcadores funcionais, a distribuição dos dados foi testada (Komolgorov-Smirnov) e como normal utilizou-se o teste t de Student para amostras independentes. Para os demais marcadores foram testados a esfericidade dos dados (teste de Mauchly).

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