Resumo

Objetivo: O objetivo do presente estudo foi comparar o efeito das diferentes fases (neurogênica e miogênica) do treinamento de força sobre os níveis séricos basais de IGF-1, níveis de força muscular e autonomia funcional em mulheres idosas. Métodos: A amostra composta por vinte e quatro idosas foi subdividida em Grupo Experimental (n =13, 65,62±5,36 anos) submetido a 20 semanas de treinamento de força. O protocolo consistiu de 5 exercícios: supino em posição sentada, extensão de joelhos, puxada pela frente no pulley, flexão unilateral de joelhos, rosca bíceps simultânea, flexão parcial de tronco (abdominal) e rosca tríceps no pulley. O Grupo Controle (n =11, 71,45±5,72 anos) participou de sessões de caminhada e alongamento submáximo, três vezes por semana. Para a mensuração dos níveis séricos de IGF-1, foi utilizado o método Quimiluminescência; o teste de 1 RM para a quantificação da força muscular máxima; uma bateria de testes (C10m, LPDV, LPS, LCLC e VTC) para avaliar a autonomia funcional, nas fases pré, 1 e 2. Empregou-se a Análise de Variância (ANOVA) com Post HOC de Tukey para o tratamento das variáveis adotando-se o nível de p< 0,05 para a significância estatística. Resultados: Os resultados apresentaram diferenças significativas nos níveis de IGF-1 na fase 2: GE ( = - 48,6944) e GC ( = -5,5946), sendo favorável ao GE para p valor = 0,013. Quanto à força, as diferenças observadas foram (EJ  = 12,54 Kg; FJD  = 7,15 Kg; FJE  = 7,15 Kg; SUP  = 13,23 Kg; RT  = 7,23 Kg) e GC ( = 0 Kg), com diferença significativa para p = 0,000 no GE. Na autonomia, o GE também apresentou melhoras siginificativas nas fases 1 (p=0,001) e 2 (p=0,000). Conclusão: Em decorrência da intervenção, houve melhora na concentração sérica basal de IGF-1, no nível de força muscular e na autonomia funcional do GE.

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